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Wolff: pilotos da F1 que criticam Hamilton deveriam olhar para si próprios

Chefe da Mercedes respondeu a críticos que tentam rebaixar as conquistas de Hamilton por causa do domínio da Mercedes

Race Winner Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1 in the press conference

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, acredita que os pilotos que criticam o sucesso de Lewis Hamilton na Fórmula 1, reduzindo suas conquistas ao domínio da equipe, deveriam olhar para si próprios.

Hamilton empatou com Michael Schumacher em número de vitórias na F1, igualando a marca histórica de 91 ao vencer o GP de Eifel no domingo passado em Nurburgring, e está a caminho de empatar também a marca de sete títulos mundiais.

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Isso levou a um aumento do debate sobre a posição de Hamilton entre os maiores da F1, com o tricampeão Jackie Stewart dizendo que é "difícil justificar" se Hamilton pode ser comparado com campeões do passado como Jim Clark e Juan Manuel Fangio.

Hamilton venceu 70 de seus 91 GPs com a Mercedes, que domina a F1 desde 2014, e teve um papel fundamental em cinco de seus seis títulos até aqui. Mas o chefe da Mercedes acha que é errado usar o percentual de vitórias de Hamilton de 34,87% contra ele nessa discussão.

"Eu li algumas coisas e, na minha opinião, há muitas coisas ali que não são justas. Vencer corridas e campeonatos é sempre algo coletivo nesse esporte, mas você precisa estar em uma posição boa para ocupar o melhor carro".

"Vocês veem aos montes, pilotos talentosos que tomaram decisões erradas, sendo influenciados a ir para caminhos ruins. Nesse sentido, foi ele que se juntou a nós em 2013 e é ele que ocupa esse carro e executa tudo isso com o que fornecemos a ele".

"Não teríamos conseguido conquistar esses recordes que temos hoje e ele provavelmente não teria conquistado essas marcas sem o carro certo. Não quero deixar que essas vozes que falam que ele só vence porque está com uma Mercedes dominem".

"Os pilotos que dizem isso, deveriam fazer uma análise de si próprios e ver porque não chegaram até aqui".

Hamilton tomou a decisão de sair da McLaren para ir à Mercedes no final de 2012, uma equipe que, até então, havia vencido apenas uma prova desde o retorno à F1. O movimento foi visto como um grande risco na época, mas abriu o caminho para uma mudança considerável na carreira do britânico.

Perguntado pelo Motorsport.com sobre o que diria a sua versão de 2013 que estava começando na Mercedes, Hamilton disse: "Siga nesse caminho. A intuição é sempre algo bom e tenho certeza que depois você poderá olhar para trazer e ver como você fez algo diferente".

"Eu não faria nada diferente. Os erros que cometi me ajudaram a chegar aqui. Se eu pular algum desses momentos, talvez não estivesse aqui hoje. Poderia estar mais adiante, ou mais atrás".

"Em 2013, não lembro quantos anos tinha. Ainda era jovem! E aprendendo muito sobre mim mesmo. Vocês podem notar meu crescimento desde então. Naquela época, não sei como, mas sabia que era o certo a fazer".

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