Audi insiste que seguiu regulamento da Fórmula E em meio à polêmica envolvendo Di Grassi
Allan McNish defendeu a atitude, que fez com que Di Grassi saltasse de nono para primeiro durante o período de safety car
O chefe da Audi na Fórmula E, Allan McNish, insiste que sua equipe seguiu o regulamento da categoria após a polêmica envolvendo o brasileiro Lucas di Grassi, que foi desqualificado após passar pelo pitlane durante um período de safety car e assumir a liderança do ePrix II de Londres de forma controversa.
Di Grassi era o nono colocado quando o safety car entrou pela segunda vez na pista, devido a uma colisão entre a DS Techeetah de António Félix da Costa e a Porsche de Andre Lotterer na chegada à curva um.
O brasileiro entrou no pitlane e parou rapidamente na garagem da Audi, antes de se juntar novamente ao grid, mas ganhando diversas posições, subindo para o primeiro lugar.
A tática da Audi foi investigada pela direção de prova e di Grassi foi punido com um drive through pelo que os comissários descreveram como uma infração de safety car. Porém, a Audi orientou Di Grassi a não pagar a punição, o que lhe rendeu a desclassificação no início da última volta.
O brasileiro cruzou a linha de chegada em primeiro, mas a vitória ficou com Alex Lynn, da Mahindra.
Mas McNish, que foi flagrado pela transmissão correndo para a direção de prova após o anúncio da punição, insiste que a Audi não fez nada de errado em Londres, argumentando que não há nada no regulamento que impeça os pilotos de passar pelo pitlane durante um período de SC.
Ele acrescentou que os comissários sentiram que Di Grassi não havia parado o suficiente nos boxes, algo que era difícil de julgar com uma parede bloqueando a visão das câmeras.
"Basicamente, estávamos em uma situação única aqui em Londres. O pitlane é bem curto e o safety car estava muito lento. Era mais rápido ir pelo pitlane, o que o regulamento permite", disse.
"Lucas chega, para e acelera de novo. Ficamos surpresos com a quantidade de tempo que ele ganhou mas, infelizmente, os comissários julgaram que ele não parou o suficiente para que fosse considerado uma parada. Acreditamos que ele tenha feito isso".
"Porém, o drive through não é algo que você pode apelar, então, infelizmente, estamos em uma situação em que precisamos revisar todos os regulamentos".
McNish disse que está convencido que o brasileiro parou na garagem da Audi por um tempo suficiente antes de sair.
"Estamos visualmente parados aqui e eles estão olhando os dados. Do ponto de vista das câmeras na TV, que na verdade estão atrás da parede, é muito difícil ver nosso pessoal, que olhou claramente para isso".
"Entendemos e conhecemos o regulamento muito bem e seguimos ele, acreditamos no regulamento. Porém, os juízes neste caso, os comissários, acreditam em outra coisa".
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