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Fórmula E ePrix de Mônaco

Massa ficou sem energia a 150m do fim do ePrix de Mônaco da F-E

Piloto brasileiro da Venturi sofria forte ataque do alemão Pascal Werhlein, da Mahindra, na última volta, mas conseguiu sustentar posição

Felipe Massa, Venturi Formula E celebrates 3rd position on the podium

Depois de conquistar seu primeiro pódio na Fórmula E ao chegar em terceiro no ePrix de Mônaco (veja abaixo 20 curiosidades sobre a carreira do brasileiro), Felipe Massa disse que ficou sem energia utilizável a 150 metros do fim a caminho da linha de chegada no Principado. 

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O piloto da Venturi entrou na passagem final do complexo da Piscina com apenas dois por cento de energia útil restante e com Pascal Wehrlein em sua cola. Massa eventualmente cruzou a linha 0s178 à frente de seu oponente alemão da Mahindra. O brasileiro admitiu ainda que também ficou sem energia nas duas simulações virtuais que fez em Mônaco (veja abaixo):

O brasileiro disse: "Consegui administrar muito bem o consumo durante toda a corrida, diminuindo a velocidade na hora certa atrás do carro [da Nissan] e.dams [de Oliver Rowland]. Mas na última volta eu tive que usar muita energia e [Wehrlein] conseguiu economizar mais, acho que 1% a mais”.

"Na última volta, eu não consegui administrar o tanto que queria, não podia deixá-lo passar do lado de fora. Então foi bastante complicado e ele me tocou algumas vezes, mas consegui terminar a corrida mesmo sem bateria. Nos últimos 150 metros perdi toda a potência, mas não houve tempo suficiente para ele me ultrapassar", revelou.

Felipe Massa, Venturi Formula E, Venturi VFE05

Felipe Massa, Venturi Formula E, Venturi VFE05

Photo by: Sam Bloxham / LAT Images

Perguntado pelo Motorsport.com se ele esperava ficar sem energia, Massa respondeu: "Eu sabia que estaria no limite, mas foi mais do que eu esperava”. Massa disse na coletiva de imprensa depois da corrida que ele "nunca teve dúvidas" sobre sua competitividade na F-E em sua primeira temporada. Entretanto, o piloto admitiu: "o pódio foi um pouco mais tarde do que eu esperava".

Ele acrescentou: "Você às vezes coloca coisas estúpidas na sua mente. Você vê que você é rápido, mas acontece muita coisa e você fica se perguntando 'por quê? Mas sei que posso obter um resultado bom, nunca duvidei. Eu sei o que posso fazer e não estou aqui por sorte, estou aqui pelo que fiz na minha carreira e tenho certeza que há mais coisas pela frente".

O companheiro de Massa na Venturi, Edoardo Mortara, disse que o pódio do brasileiro era importante após a recente forma irregular da equipe. Depois que Mortara herdou a vitória em Hong Kong há quatro rodadas, a Venturi teve quatro abandonos e três corridas entre os dez primeiros considerando seus dois carros.

Mortara disse ao Motorsport.com: "Isso traz um pouco de positividade para a equipe e eu acho que eles precisavam. Temos lutado por várias razões nos últimos quatro finais de semana, mas sempre fomos competitivos. É uma pena que tivemos esses quatro abandonos, mas é muito bom que Felipe tenha feito um pódio”.

VOCÊ CONHECE A CARREIRA DE MASSA NA FÓRMULA 1? 

Massa completou 38 anos no mês passado. O Motorsport.com preparou uma galeria com curiosidades sobre a carreira do brasileiro. 

Massa conquistou seu primeiro ponto na F1 logo em sua segunda corrida no mundial, na Malásia em 2002. Um sexto posto.
Em 2002, Massa foi ordenado a ceder posição para o parceiro Nick Heidfeld por duas vezes, no GP da Europa (onde não obedeceu) e no GP da Alemanha (quando acatou. Com clima ruim, ele saiu do time no fim do ano.
Massa liderou uma corrida pela primeira vez no GP do Brasil de 2004, por duas voltas.
Conquistando um sexto lugar em sua despedida da Sauber na China em 2005 – naquela que foi a última corrida da Sauber após a entrada da BMW -, Felipe Massa ganhou de presente seu carro do chefe, Peter Sauber.
Ele conquistou 41 pódios na carreira. O primeiro foi no GP da Europa de 2006.
A 1ª vitória de Massa na F1 (Turquia/2006) foi possibilitada apenas devido a uma rodada de Vitantonio Liuzzi. Com um Safety Car, ele e Schumacher foram para o box ao mesmo tempo, com o alemão saindo em 3º, atrás de Alonso. A Ferrari não pôde inverter as posições.
De todas as 11 vitórias na F1, em nenhuma Felipe Massa saiu de uma posição pior que o segundo lugar no grid.
Em 2007, Massa dividiu o recorde de pole positions com Lewis Hamilton: seis para cada um.
Massa ficou a um ponto do título de 2008, mas foi quem mais venceu provas na temporada: seis contra cinco do campeão, Lewis Hamilton.
Massa liderou o mundial por duas vezes na carreira, se tornando o único brasileiro a conseguir a façanha após Ayrton Senna. Foi após os GPs da França de 2008 e da Malásia de 2010.
O acidente mais sério de sua carreira foi no GP da Hungria de 2009, quando uma mola se desprendeu do carro de Rubens Barrichello e acertou sua cabeça. Massa só voltou a correr em 2010.
O polêmico GP da Alemanha de 2010 foi exatamente um ano depois do incidente na classificação para o GP da Hungria de 2009 (25 de julho).
Massa não conseguiu chegar à frente do companheiro de Ferrari Fernando Alonso em uma corrida que ambos tivessem concluído entre os GPs da China de 2011 e da Índia de 2013 (52 provas).
O brasileiro também ficou sem se classificar à frente do espanhol entre os GPs do Canadá de 2011 e Malásia 2013 (34 provas).
Massa é o brasileiro que mais subiu ao pódio no GP do Brasil. Foram cinco vezes, duas como vencedor.
Sua última de 16 pole positions foi conquistada no GP da Áustria de 2014. Foi a única vez que um carro que não fosse Mercedes, Ferrari ou Red Bull largou em primeiro na era turbo-híbrida da F1.
O último pódio de Massa (e também ultimo do Brasil na F1) foi no GP da Itália de 2015.
Massa foi desclassificado em dois GPs: GP do Canadá 2007 (por sair do box com a luz vermelha acesa) e GP do Brasil 2015 (por seu pneu traseiro ultrapassar a temperatura limite durante a prova).
A última vez que Massa liderou uma corrida foi na Inglaterra, em 2015. Foi por 19 voltas. Ao todo ele liderou 936 voltas na carreira.
Mesmo com grande carreira na F1, Massa superou o companheiro de equipe ao final do ano apenas em 2005 (na Sauber, com Jacques Villeneuve), em 2008 (na Ferrari, com Kimi Raikkonen) e em 2017 (na Williams, com Lance Stroll).
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