Dixon: chegada de terceira fabricante deveria ser prioridade na Indy
Neozelandês considera que uma concorrente adicional a Honda e Chevrolet manteria a fase e crescimento da categoria
Pentacampeão da Indy e dono do título do ano passado, Scott Dixon considera que, após a categoria garantir um novo patrocinador principal e obter um novo pacote de televisão, o próximo passo para seu crescimento deve ser a obtenção de uma terceira fabricante te motores para se juntar a Honda e Chevrolet.
Desde que a Indy adotou os atuais motores biturbo V6 2,2 litros, em 2012, a única concorrência a Chevrolet e Honda foi a Lotus-Judd, que enfrentou imensas dificuldades no primeiro ano do regulamento.
Nas temporadas seguintes, houve rumores acerca de uma terceira fabricante, algo que seria bem-vindo para Honda e Chevrolet. Dixon avalia que este é o próximo passo lógico.
“Para mim, a Indy tem sido positiva pela maior parte da minha carreira, pelo menos do ponto de vista competitivo e das corridas. Só levou um pouco de tempo para que as pessoas notassem”, disse o neozelandês ao Motorsport.com.
“Mas, com a NTT [patrocinadora principal da Indy] e o acordo da NBC [nos EUA], acho que ela será grande em todas as plataformas. Agora, há a necessidade de uma terceira fabricante, o que ajudaria definitivamente no crescimento.”
“Acho que a Indy tem a possibilidade de voltar ao seu auge, onde ela merece estar, porque as corrias são muito boas.”
“Eu amo fazer o que faço. Me sinto muito sortudo e privilegiado por correr em uma das melhores equipes do ramo. E, ocasionalmente, conseguimos vencer também! Isso é divertido. Mas sim, uma terceira fabricante é a próxima grande coisa para nosso crescimento.”
Apesar de ter enfatizado seu comprometimento de longa data com a Chip Ganassi, Dixon afirmou que as especulações que o ligaram à McLaren mostram o crescimento do interesse dos fãs e da imprensa na Indy.
“Tenho muita sorte por estar com essa equipe por um período tão longo – esta será nossa 18ª temporada juntos – e Chip Ganassi é um tremendo competidor que tenta extrair tudo de cada situação. Mas acho que, contratualmente, Chip tem de olhar para suas opções e nós temos que olhar as nossas. Isso vai mudar em alguns anos? Quem sabe?”
“Mas houve muito mais mídia neste ano do que na maioria dos anos em que negociamos, apesar de que nada veio de nossa parte. Acho que isso captura um interesse muito maior, e acho que foi válido, porque a McLaren está chegando. E também é importante para o crescimento da categoria.”
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