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MotoGP: Chefe da Yamaha diz que contrato de Rossi levou seis meses para ser finalizado

Lin Jarvis falou sobre o contrato de Rossi para a próxima temporada e afirmou que o acordo demorou “porque ele não é um piloto normal”

Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing

Neste sábado, saiu o anúncio que muitos esperavam: Valentino Rossi é oficialmente o novo piloto da Petronas em 2021 na MotoGP. Mas segundo o chefão da Yamaha, Lin Jarvis, disse que a demora pela oficialização se deu pelo contrato com o fabricante e a Petronas, que demorou seis meses para ser finalizado, já que o italiano “não é um piloto normal”.

O eneacampeão mundial, que sairá em terceiro no GP da Catalunha deste domingo, assinou o contrato no sábado depois de dizer já no GP da Espanha em julho que era quase certo que iria estender a sua carreira na MotoGP com a Petronas.

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Muito se falava que o atraso na assinatura do contrato estava relacionado com a composição da equipe técnica de Rossi para 2021, com o italiano confirmando que o chefe da equipe David Munoz, o analista de dados Matteo Flamigni e o treinador Idalio Gavira se juntarão a ele na Petronas.

Durante o TL4 da categoria, Jarvis, em entrevista à transmissão oficial da categoria, explicou que as conversas prolongadas se deviam a uma série de razões que precisavam de "precisão" para serem finalizadas.

“Obviamente, hoje contratamos Valentino como piloto de fábrica novamente para 2021,” disse Jarvis. “Então, piloto de fábrica significa que ele tem um contrato com a Yamaha Motor Company, e ele vai ter todo o nosso apoio, ele vai pegar uma moto de fábrica e será seguido com cuidado e de perto”.

“Então, eu não acho que ele vai sofrer nada do lado técnico”.

“Fico muito feliz por ter fechado esse negócio. Demorou provavelmente seis meses. É engraçado porque vejo o contrato e é muito pequeno, o nosso contrato, porque é uma extensão do contrato que temos”.

“Mas para chegar a esse ponto levou seis meses. É complicado porque somos uma empresa japonesa, mas fechando um acordo com uma equipe da Malásia e com italianos. E você tem um cara inglês tentando juntar tudo”.

“Então, não encontramos nenhuma dificuldade ao longo do caminho, mas é complicado porque ele não é um piloto normal. Um piloto normal pode fazer negócios muito rapidamente”.

“Mas quando você tem alguém como o Valentino Rossi, tem que ser muito preciso com o suporte técnico, com o pessoal da equipe, com os direitos de imagem, em todos os aspectos”.

“E essas coisas levam tempo se você quiser fazê-las bem. Chegamos à meta e estou muito feliz”.

O acordo de Rossi é de apenas um ano, ao invés do 1 + 1 que ele esperava assinar, que Jarvis afirma ter sido atribuído pelo fato da Yamaha não ter finalizado o acordo com a Dorna Sports para continuar na MotoGP após 2021.

Este é, obviamente, um cenário improvável, dado que Maverick Viñales e Fabio Quartararo foram contratados pela Yamaha até 2022.

“Quando você faz um contrato, você só pode fazer um contrato para algo que você pode entregar”, acrescentou Jarvis. “Portanto, não temos contrato com o campeonato de 2022”.

“Então, cada um dos fabricantes você assina um contrato de cinco anos. O atual termina em 2021. Agora, não tenho dúvidas de que estaremos aqui de 2022 a 2026, mas não tenho um contrato".

“Então esse é o principal motivo, e também Valentino quer ver se ele é competitivo todos os anos, da mesma forma que este ano ele queria fazer várias corridas e julgar sua posição”.

“Então, francamente, em nosso acordo temos algo que é muito, muito claro que diz que temos a intenção de discutir uma possível extensão no meio da próxima temporada. Um ano não significa apenas um ano”.

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