MotoGP GP da Itália

MotoGP: Martín deve ser o escolhido para equipe de fábrica da Ducati

Assinatura de acordo pode ocorrer já neste fim de semana de GP da Itália, em Mugello. Para isso ocorrer, uma decisão sobre Marc Márquez também terá que acontecer

Jorge Martin, Pramac Racing

A Ducati escolheu Jorge Martin para se juntar à sua equipa de fábrica de MotoGP em 2025 e está à espera que Marc Márquez dê a sua aprovação para se juntar à Pramac em uma moto de fábrica.

Nesta quinta-feira, a Gazzetta dello Sport noticiou que a marca Borgo Panigale finalmente decidiu que o espanhol se juntará a Francesco Bagnaia na garagem oficial da empresa a partir da próxima temporada.

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As negociações intensificaram-se nos últimos dias com Albert Valera, agente de Martin, que estará no GP de Itália neste fim de semana –evento em que a Ducati descreveu que gostaria que a sua decisão fosse tomada.

De qualquer forma, o Motorsport.com apurou que o contrato entre as duas partes ainda não foi assinado, o que provavelmente será feito neste fim de semana, desde que se alinhem uma série de fatores que ainda não se enquadram.

A primeira é que Márquez, com quem o líder do campeonato Martin tem disputado a Desmosedici de fábrica vermelha, concorde em se juntar à Pramac e estenderia então a sua relação com o fabricante bolonhês até pelo menos 2026.

Desde o início da temporada, o principal objetivo de Martin era ser promovido à equipe oficial da fabricante italiana, após perder para Enea Bastianini em 2023.

Desde o início deste ano, o espanhol deixou bem claro aos executivos da Ducati que teriam até Mugello para tomar a sua decisão.

Caso não recebesse uma oferta satisfatória, ingressaria em outro projeto. Nesse sentido, a GasGas ultimamente tem batido à sua porta com insistência.

Jorge Martin, Pramac Racing, Marc Marquez, Gresini Racing

Jorge Martin, Pramac Racing, Marc Marquez, Gresini Racing

Photo by: Gold and Goose / Motorsport Images

Caso a operação acabe sendo executada, causará uma reação em cadeia que provavelmente fará com que o restante das vagas do grid seja preenchido rapidamente.

A primeira derivada disto seria saber o que fará Márquez, que a Ducati não quer perder, dada a velocidade exibida na sua primeira temporada em uma Desmosedici, e o seu poder midiático.

Até agora, Márquez sempre manteve que a sua prioridade era obviamente regressar às corridas por uma equipa de fábrica, com a mais recente evolução de qualquer protótipo que fosse.

Neste ponto, resta saber se a mudança de cenário o leva a concluir que lhe é mais benéfico ter uma Desmosedici GP25, da Pramac, do que enfrentar novamente um processo de adaptação a uma nova moto - muito provavelmente uma daqueles do grupo Pierer Mobility (KTM ou GasGas), que lhe apresentou uma oferta muito tentadora.

Outra das vítimas da eventual decisão da Ducati é Bastianini, que seria muito bem recebido pela Aprilia, que procura poder contar com um piloto italiano.

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