Sem confiança, Lorenzo admite que "quedas ficam na cabeça"
12º na classificação para o GP da Austrália, Jorge Lorenzo reconheceu que teve sorte de ir para o Q2 e que insucessos recentes em piso molhado ainda atrapalham confiança na pilotagem em tais condições
Neste sábado (22), Jorge Lorenzo saiu do 'buraco' do Q1 e conseguiu passar para o Q2, desbancando Valentino Rossi e Maverick Viñales em pista molhada. Na parte decisiva, no entanto, o espanhol não conseguiu encontrar um ritmo competitivo e terminou com a 12ª posição, com uma volta 6s651 mais lenta do que a de Marc Márquez, o pole position para o GP da Austrália.
Lorenzo admitiu, entretanto, que não somente teve sorte ao passar para o Q2 como também ainda sofre com a falta de confiança em condições de pista adversas devido aos insucessos recentes em pista molhada.
“No Q1, a pista ainda não estava boa o suficiente para os slicks ou para os intermediários. Demos sorte em passar para o Q2, pois alguns pilotos resolveram apostar nos intermediários e eles precisariam de uma ou duas voltas a mais para serem velozes, então conseguimos passar", disse.
“No Q2, porém, o intermediário se mostrou um desastre para nós e com os slicks foi ainda pior, sem aderência alguma. Eu tentei, mas em nenhum momento senti que os pneus estavam bons o suficiente para eu forçar - especialmente no meio das curvas", afirmou.
"Os outros pilotos conseguiram bom ritmo desde o início, foram confiantes desde o início - pois os pneus deles estavam no ponto ideal desde o início. Provavelmente as experiências ruins nestas condições, as quedas e contusões ficam na cabeça por muito tempo, então agora estas condições de pista são as piores possíveis", reconheceu.
“Os pneus são diferentes dos do ano passado, aquecê-los requer um processo diferente. Além disso, a eletrônica ajuda menos e, por fim, enfrentamos as piores condições climáticas em Phillip Island dos últimos dez anos", acrescentou.
Lorenzo admitiu ainda que irá sofrer para impor um ritmo satisfatório se o clima permanecer instável para a corrida, destacando que se a pista ficar completamente molhada ou seca o desempenho pode melhorar.
“Vai depender muito do clima. Se chover forte, estamos no meio do pelotão, talvez um segundo, um segundo e meio mais lento do que os mais velozes. Se for igual ao da classificação, será uma corrida bastante complicada para mim no sentido de conseguir aderência e confiança. Se o tempo melhorar, será bom para nós. De qualquer forma, vou tentar o meu melhor", completou.
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