Recomendado para você

CEO da MotoGP desmente "rumores infundados" sobre 'desvalorização' da Moto2 e da Moto3

CEO da MotoGP desmente "rumores infundados" sobre 'desvalorização' da Moto2 e da Moto3

MotoGP
MotoGP
CEO da MotoGP desmente "rumores infundados" sobre 'desvalorização' da Moto2 e da Moto3
Stock Car: Eurofarma-RC anuncia renovação de Fraga e di Mauro para 2026

Stock Car: Eurofarma-RC anuncia renovação de Fraga e di Mauro para 2026

Stock Car
Stock Car
Velocitta III
Stock Car: Eurofarma-RC anuncia renovação de Fraga e di Mauro para 2026
Defesa de Palou acusa CEO da McLaren de enganar tetracampeão da Indy; entenda o processo

Defesa de Palou acusa CEO da McLaren de enganar tetracampeão da Indy; entenda o processo

Indy
Indy
Defesa de Palou acusa CEO da McLaren de enganar tetracampeão da Indy; entenda o processo
F1: Entenda por que McLaren ainda vê Verstappen como ameaça ao título

F1: Entenda por que McLaren ainda vê Verstappen como ameaça ao título

Fórmula 1
Fórmula 1
GP de Singapura
F1: Entenda por que McLaren ainda vê Verstappen como ameaça ao título
Após saída da McLaren, Dunne se aproxima de acordo com Red Bull visando vaga na F1, diz BBC

Após saída da McLaren, Dunne se aproxima de acordo com Red Bull visando vaga na F1, diz BBC

Fórmula 1
Fórmula 1
GP de Singapura
Após saída da McLaren, Dunne se aproxima de acordo com Red Bull visando vaga na F1, diz BBC
F1: 'Problema' em avião de Verstappen gera onda de especulações na internet; entenda

F1: 'Problema' em avião de Verstappen gera onda de especulações na internet; entenda

Fórmula 1
Fórmula 1
GP de Singapura
F1: 'Problema' em avião de Verstappen gera onda de especulações na internet; entenda
F1: Chefe de Bortoleto detalha cronograma do motor Audi rumo a 2026

F1: Chefe de Bortoleto detalha cronograma do motor Audi rumo a 2026

Fórmula 1
Fórmula 1
GP de Singapura
F1: Chefe de Bortoleto detalha cronograma do motor Audi rumo a 2026
F1: Sainz faz balanço de 2025 e classifica ano como "psicologicamente difícil"

F1: Sainz faz balanço de 2025 e classifica ano como "psicologicamente difícil"

Fórmula 1
Fórmula 1
GP de Singapura
F1: Sainz faz balanço de 2025 e classifica ano como "psicologicamente difícil"
Análise

ANÁLISE F1: Quais são os maiores desafios da Red Bull após demissão de Horner?

Saída do britânico após vinte anos marca o fim de uma era na equipe, mas os problemas são mais profundos

Christian Horner, Red Bull Racing

Foto de: Sam Bagnall / Motorsport Images

Com a demissão de Christian Horner do cargo de chefe de equipe da Red Bull, a escuderia austríaca encerra um capítulo que abrange todos os altos e baixos da história taurina na Fórmula 1 - um capítulo que inclui duas eras dominantes: primeiro com Sebastian Vettel e depois com Max Verstappen. Mas isso também inclui a recente queda da RBR.
Leia também:
A narrativa apresentada aos acionistas tailandeses de que os membros da equipe que estavam saindo eram substituíveis e que o próprio Horner era a chave para o sucesso não se sustentava mais em 2025.
O declínio foi dramático. Em 2023, a Red Bull venceu todas as corridas, exceto uma. Agora, na metade da temporada, os dois títulos - de construtores e de pilotos - estão efetivamente fora de alcance e 2025 pode ser descartado. Isso mostra o progresso da McLaren, mas também o declínio da equipe de Milton Keynes - e esse declínio é complexo.
A curva de desenvolvimento do RB21 parece ser um beco sem saída: embora ainda seja rápido, ele só funciona em uma janela extremamente estreita. A Red Bull não conseguiu expandir essa janela sem sacrificar o pico de desempenho, enquanto a McLaren foi bem-sucedida - fornecendo uma janela ampla e um pico alto.
Do ponto de vista operacional, as coisas também desandaram. A RBR cometeu vários erros de pitstop desde a saída de Jonathan Wheatley - principalmente em Miami e no Bahrein. O GP do Bahrein foi o ponto mais baixo da equipe nesta temporada, especialmente do ponto de vista operacional.
A reunião de crise após essa corrida já era um sinal do que estava por vir, com as frustrações em alta. A estratégia também nem sempre esteve no nível que a Red Bull demonstrou no passado, como a decisão de usar pneus duros em Barcelona.
A complexidade e a amplitude dos problemas indicam que 2025 não tem salvação. A escuderia taurina introduzirá outro conjunto de atualizações antes das férias de meio de ano, mas, como o consultor e 'voz forte' Helmut Marko já admitiu, elas não mudarão a temporada.
Quer seja Mekies ou Horner no comando, o resultado provavelmente será o mesmo. E, o que é mais importante, não há solução rápida. Os problemas estão profundamente enraizados e a reconstrução levará tempo.
Ironicamente, o próprio Horner admitiu isso durante o que acabou sendo sua última coletiva de imprensa da FIA como chefe da Red Bull.
 "Lembro-me de Dietrich Mateschitz [fundador da marca de energéticos, que morreu em 2022] me dizendo, na época, que não precisamos do melhor piloto se não tivermos o melhor carro. Naquela época, o que importava era formar uma equipe".
"As coisas passam por ciclos e o esporte passa por ciclos. Tivemos dois ciclos incrivelmente bem-sucedidos na Fórmula 1, e o que queremos fazer é construir o próximo ciclo". É exatamente onde a Red Bull se encontra - só que agora, esse processo de construção será sem Horner.

Quão crucial é manter Verstappen?

Christian Horner, Red Bull Racing, Max Verstappen, Red Bull Racing

Christian Horner, Red Bull Racing, Max Verstappen, Red Bull Racing

Foto de: Red Bull Content Pool

A base para uma nova era se apoia em quatro pilares: o projeto de motor interno, a equipe técnica, a cultura da equipe e a formação de pilotos. Mas em 2025, a situação é um pouco diferente do que Mateschitz disse há vinte anos.
Naquela época, a Red Bull tinha que provar que podia construir um carro competitivo. Contratar Adrian Newey era mais importante do que contratar um piloto famoso. Agora, a Red Bull já tem um piloto famoso e a equipe passou a depender muito dele nos últimos anos. Se os pontos de Tsunoda desde que entrou para a equipe principal (7) fossem dobrados para dois carros, a Red Bull estaria atualmente em último lugar no campeonato de construtores.
As consequências de perder Verstappen iriam muito além da simples troca de um piloto. Ele é o único que consegue extrair desempenho de forma consistente do carro atual, o que significa que a equipe e a filosofia técnica precisariam ser repensadas sem ele.
Isso não se deve ao fato de o carro ter sido projetado exclusivamente para ele, mas sim a um ciclo: Verstappen é o único piloto da Red Bull que consegue se sair bem na pista, portanto, a equipe precisa maximizar essas chances ouvindo seu feedback.
Naturalmente, o carro evolui, o que, por sua vez, dificulta ainda mais o sucesso de qualquer companheiro de equipe. Isso faz com que Verstappen seja o único piloto a apresentar resultados na pista, e então o ciclo começa novamente.
Se Verstappen fosse embora, a Red Bull precisaria reinventar parcialmente sua filosofia. O único consolo é que 2026 traz novas regulamentações que, de qualquer forma, exigem uma nova filosofia de carro.
O segundo assento também continua sendo um problema. A liderança da Red Bull agora reconhece que a questão está principalmente relacionada ao carro, com Marko fazendo alguns comentários interessantes após o TL1 de Alex Dunne com a McLaren.
O novo chefe de equipe Laurent Mekies, que conhece bem Tsunoda da Racing Bulls, é uma boa opção para trabalhar com pilotos mais jovens - mas também aqui não há solução rápida. Tsunoda terminará a temporada com o RB21, mas com a saída da Honda se aproximando, a Red Bull ainda precisa decidir quem ocupará esse lugar em 2026.

O projeto do motor: Longo prazo positivo, mas um começo complicado?

O projeto próprio de motor, em parceria com a Ford, é uma peça fundamental para o futuro da Red Bull. Mark Rushbrook, diretor global da Ford Performance, disse ao Motorsport.com que a Red Bull Powertrains-Ford está atingindo a maioria dos objetivos, mas reconheceu que é impossível para um recém-chegado atingir todos eles imediatamente.
Durante a última coletiva de imprensa de Horner, ele repetiu esse sentimento dizendo que seria "embaraçoso" para a Mercedes se a Red Bull estivesse à sua frente.
Em parte, trata-se de gerenciamento de expectativas, já que a Red Bull também enfatizou esse princípio orientador durante uma visita à fábrica: "Queremos prometer menos e entregar mais". Ao mesmo tempo, é altamente improvável que se vença logo de cara fabricantes com décadas de experiência.
A equipe de Milton Keynes descreveu seu projeto de motor como um investimento de longo prazo. "O que é ótimo é ter tudo sob o mesmo teto, engenheiros de chassi sentados ao lado de engenheiros de motor. Isso não deve ser subestimado quando se fala em pacotes", disse Horner.
"Quando você tem a capacidade de ter esses grupos se comunicando e conversando entre si diretamente durante um café e dentro das mesmas instalações, isso não tem preço e trará dividendos. Talvez não seja em 2026, mas em '27, '28 e além, a longo prazo para a Red Bull, 100% é a coisa certa".
Faz sentido para a Red Bull tornar-se totalmente independente e evitar cenários como o da Renault ou da Honda. Essa independência e a melhor integração da unidade de potência ao chassi podem compensar em algum momento, mas 2026 ainda será um enorme desafio.

O que está causando as atuais dificuldades técnicas?

Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing, on the pit wall

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Durante a era Renault, com muitos problemas, a Red Bull ainda tinha um chassi e um pacote aerodinâmico muito competitivos. Mas agora isso também é um ponto de interrogação. Desde Miami 2024, a Red Bull tem enfrentado dificuldades e a equipe técnica não encontrou uma maneira de reverter a situação.
A nova liderança deve se perguntar: isso se deve a ferramentas ultrapassadas ou à saída de pessoas? Esse último aspecto não se refere apenas a Adrian Newey, mas talvez ainda mais a Rob Marshall. Perguntado pelo Motorsport.com se Marshall agora está fazendo a diferença na McLaren, Verstappen respondeu: "Acho que isso está bem claro".
Ainda assim, Horner insistiu várias vezes que há "força e profundidade" na equipe. "Fundamentalmente, é o mesmo grupo de pessoas que projetou um carro que venceu todas as corridas, exceto uma, há apenas 18 meses. Essas pessoas não se tornaram idiotas de repente, da noite para o dia".
De fato, a Red Bull ainda tem figuras importantes como Pierre Waché, Ben Waterhouse e Paul Monaghan. Mas sem Newey - a quem Waché descreveu como alguém que constantemente "desafiava" a equipe técnica - eles têm algo a provar em 2026.
A equipe frequentemente aponta seu túnel de vento desatualizado como a principal limitação. Isso torna 2026 um teste interessante. Horner explicou várias vezes que o túnel de vento se torna um fator mais limitante sob regulamentos estáveis, onde as margens são mais finas.
Com um cenário 'limpo', ele acredita que a desvantagem será menor para as primeiras e grandes etapas em 2026. Mas se a Red Bull ainda tiver um desempenho inferior, isso pode ser uma indicação. Um novo túnel de vento deve entrar em operação em 2026, mas terá mais efeito sobre o carro de 2027. É tarde demais para afetar a próxima mudança de regulamento.

A Red Bull pode seguir o exemplo da McLaren?

Lando Norris, McLaren, Oscar Piastri, McLaren, Zak Brown, McLaren

Foto de: Sam Bagnall / Sutton Images via Getty Images

Tudo isso coloca a Red Bull em uma fase de transição. O sucesso em 2025 está fora de alcance - com exceção de uma vitória em uma corrida - e 2026 depende principalmente do projeto do motor. É improvável que a chegada Mekies afete imediatamente o desempenho na pista, mas isso não significa que o momento de sua nomeação seja insignificante.
Essa fase é até mesmo crítica, assim como foi para a McLaren quando eles começaram a construir depois de chegarem ao fundo do poço. Agora é a hora da Red Bull aprender e olhar para frente. Eles devem examinar os problemas técnicos desde Miami - e, o que é mais importante, tirar lições disso - e a cultura da equipe também é importante.
As lutas internas pelo poder não fizeram bem à equipe, o que significa que a Red Bull precisa de unidade e estabilidade. Essa é, sem dúvida, a maior tarefa de Mekies nos próximos meses - não o sucesso instantâneo, mas a criação de calma na equipe e o estabelecimento da base para o sucesso futuro.
Como Horner disse: este é o momento para a Red Bull construir uma possível terceira era. Isso deve acontecer sem ele - e, criticamente, ainda não se sabe se Verstappen fará parte desse processo de construção.

HULK brilha: SAUBER SURPRESA do ano? E Bortoleto? PIASTRI TREMEU vs LANDO? Hamilton e + | Ivan Bruno

Ouça a versão exclusivamente em áudio do Podcast Motorsport.com #342:

 

ACOMPANHE NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:

Faça parte do nosso canal no WhatsApp: clique aqui e se junte a nós no aplicativo!

Artigo anterior F1: Entenda rumor envolvendo Verstappen, Wolff e Russell na Itália
Próximo artigo F1 retorna à Globo a partir de 2026; saiba todos os detalhes do contrato

Principais comentários

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Edição

Brasil Brasil
Filtros