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Equipes debatem sobre como chegar ao equilíbrio de performance na F1

Os principais chefes das escuderias afirmam que a Fórmula 1 precisa encontrar uma forma de igualar o poderio dos fabricantes sem acabar com o DNA do esporte.

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 Team
Toto Wolff, Sócio e Diretor Executivo da Mercedes AMG F1 na Coletiva de Imprensa da FIA
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W06
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 Team à frente de Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 Team
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 Team
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 Team
Vencedor Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 celebra no pódio com o companheiro Nico Rosberg, Mercedes AMG F1
O bico de Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 no parc ferme
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 Team

A grande vantagem da Mercedes sobre seus adversários fez surgir apelos para que os regulamentos das unidades de potência fossem modificados e Bernie Ecclestone chegou a sugerir a ideia de um limite de potência para barrar o aumento de diferença entre a melhor e a pior equipe.

Essa ideia radical não caiu bem aos ouvidos da Mercedes e Ferrari, que acreditam que o fato de ter que parar de desenvolver mais os seus motores seria algo errado.

Desde então, a Mercedes admitiu que estaria aberta a algumas mudanças nas regras, como o desenvolvimento durante a temporada para os casos da Renault e a Honda, caso necessitassem.

"Se é isso que eles precisam ou acreditam que precisam para se recuperar, podemos considerar", disse Toto Wolff.

Maior equilíbrio

O diretor da McLaren, Eric Boullier concorda com Wolff, que parar o desenvolvimento dos carros seria errado, mas acredita que os fabricantes necessitam de ajuda:

"Concordo com Toto, não podemos ferir o DNA da Fórmula 1", disse Boullier. "Mas não podemos esquecer que isso é uma competição e temos que possibilitar que as pessoas possam melhorar. Acho que precisamos mudar um pouco as regras para permitir que todos possam ser mais competitivos."

"Dessa forma, você poderá ser o melhor ou outro será, mas pelo menos houve uma chance de competição"

O chefe da Red Bull, Christian Horner, cuja equipe tem enfrentado dificuldades com a Renault, afirma que todas as opções devam ser consideradas: "Acredito que a coisa sensata a fazer é permitir o uso de mais tokens, isso faria com que as equipes que estão atrás pudessem se desenvolver melhor."

Sobre a imposição de limites ao desenvolvimento de motores das principais escuderias, Horner ficou em cima do muro: "É uma mistura de sensações. Por um lado, parece a coisa mais correta de se fazer, mas por outro tira o componente de competição para ver quem consegue ter o melhor equipamento."

"Também acho que seria difícil fazer isso. Mas é um conceito interessante, que merece ser melhor estudado", concluiu.

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