F1 - Alonso defende DRS mesmo com novo regulamento: "Sempre precisaremos dele"
Categoria introduziu asa móvel em 2011 para permitir mais ultrapassagens, mas peça é criticada pela artificialidade
Fernando Alonso acredita que a Fórmula 1 "sempre precisará" do DRS com seus futuros regulamentos técnicos e que continuará sendo uma "ferramenta útil". Os carros estão equipados com a asa móvel desde 2011, o que permitiu que os pilotos dentro de um segundo do adversário à frente abram um flap no aerofólio que lhes dá maior velocidade em reta.
Embora tenha aumentado as ultrapassagens, também enfrentou críticas por ser muito 'artificial' e tornar às vezes muito fácil para quem está atrás passar em vez de lutar para conquistar a posição.
A F1 passará por uma mudança técnica significativa no próximo ano, à medida que os carros se tornam mais lentos e projetados com o objetivo de torná-los mais fáceis de correr roda a roda, reduzindo o impacto do ar sujo. Alguns dentro do paddock estão esperançosos de que os novos veículos farão a categoria descartar o DRS no futuro.
No entanto, Alonso acredita que ainda haverá a necessidade do componente no futuro, mesmo com a mudança nos regulamentos, pois ajuda a melhorar o espetáculo na pista.
"Acredito que sempre precisaremos do DRS na Fórmula 1", comentou o bicampeão ao Motorsport.com durante uma visita à sede da Motorsport Network em Miami antes do GP dos Estados Unidos.
"Eu sei que ele fornece algumas ultrapassagens artificiais às vezes em circuitos diferentes, mas se olharmos para trás, quando não o tínhamos, as corridas eram muito mais chatas. Era muito mais difícil de ultrapassar. A Fórmula 1 não é como as outras categorias, você está sempre lutando para seguir de perto o suficiente por causa da natureza da aerodinâmica e como todas as equipes serão inteligentes para fornecer desempenho."
"Então, o DRS será uma ferramenta útil, eu acho, mesmo para o futuro", acrescentou.
Sparks fly from the car of Fernando Alonso, Alpine A521
Photo by: Jerry Andre / Motorsport Images
Os atuais regulamentos da F1 têm apenas seis corridas restantes antes das novas regras em 2022, que visam proporcionar um melhor espetáculo na pista.
Isso marcará uma nova geração de carros com os quais Alonso já correu. Desde sua estreia em 2001, o espanhol pilotou veículos com motores V10, V8 e V6, bem como uma série de diferentes conjuntos de regras aerodinâmicas.
Questionado sobre o que estava faltando na era atual, ele respondeu que senria que a F1 precisava de "corridas melhores e vencedores diferentes".
"O domínio da Mercedes foi brutal nos primeiros três ou quatro anos do V6", relembrou. "E então, a partir de 2017, quando a categoria introduziu os pneus mais largos e os carros maiores, acho que foi um retrocesso em termos de corrida e ser capaz de seguir os carros de perto."
"Estávamos perdendo algumas coisas [em comparação com o passado] e a F1 aprendeu com essas experiências, e acho que teremos um campeonato de 2022 melhor", finalizou.
F1 2021: Mercedes FAVORITA em Austin? Pista será um PROBLEMA? RICO PENTEADO responde | TELEMETRIA
Assine o canal do Motorsport.com no YouTube
Os melhores vídeos sobre esporte a motor estão no canal do Motorsport.com. Inscreva-se já, dê o like ('joinha') nos vídeos e ative as notificações, para sempre ficar por dentro de tudo o que rola em duas ou quatro rodas.
Podcast #138 – Red Bull não sabe o que fazer contra Mercedes após GP da Turquia?
Faça parte da comunidade Motorsport
Join the conversationCompartilhe ou salve este artigo
Principais comentários
Inscreva-se e acesse Motorsport.com com seu ad-blocker.
Da Fórmula 1 ao MotoGP relatamos diretamente do paddock porque amamos nosso esporte, assim como você. A fim de continuar entregando nosso jornalismo especializado, nosso site usa publicidade. Ainda assim, queremos dar a você a oportunidade de desfrutar de um site sem anúncios, e continuar usando seu bloqueador de anúncios.