F1 - CEO da Alpine defende Szafnauer após 'novela' Piastri e Alonso: "Uma das contratações que mais me orgulham"
Laurent Rossi ainda explica porque é uma figura menos presente no paddock em comparação a 2021
O chefe da Alpine, Otmar Szafnauer, não vive o melhor momento na Fórmula 1. Em seu primeiro ano pela equipe, já se viu envolvido em duas grandes polêmicas do mercado, envolvendo as saídas de Fernando Alonso e Oscar Piastri. Mas Laurent Rossi, CEO da Alpine, diz ter total confiança no romeno, afirmando que ele é uma das contratações que mais lhe orgulham.
Segundo Rossi, apesar do que aconteceu com os pilotos, com a equipe ainda irritada pela falta de lealdade de Piastri, ele defende que Szafnauer está ajudando a melhorar a competitividade da Alpine desde sua chegada.
E enquanto alguns sugerem que há problemas na estrutura de gerenciamento da Alpine, Rossi disse que, internamente, a situação é bem clara.
"Otmar é o chefe, e tem sido assim desde que ele chegou. Tivemos um pequeno período de transição, comigo entregando algumas coisas para ele, que é uma das contratações que mais me orgulham".
"Ele está entregando desde que chegou, e é o chefe. Em tópicos como os pilotos, nos mantemos próximos, então sabíamos de todas as novidades. Concordamos em máximos, limites, porque precisamos estar alinhados, e eu preciso saber o que está acontecendo. Mas não há uma desconexão entre nós".
Enquanto Rossi não tem ficado sob os holofotes neste ano como no passado, ele afirma que isso é consequência de sua escolha por Szafnauer à frente da equipe. No passado, a Alpine usava uma estrutura com três chefes: Rossi, o ex-diretor executivo Marcin Budkowski e o diretor de provas Davide Brivio.
Otmar Szafnauer, Team Principal, Alpine F1
Photo by: Carl Bingham / Motorsport Images
Durante a intertemporada, Budkowski deixou a equipe e Brivio foi para outro cargo, supervisionando jovens pilotos e outros projetos da Alpine. Com Szafnauer na casa, Rossi disse que sua intenção sempre foi dar um passo atrás, buscando se envolver menos com a F1.
"No ano passado eu estava envolvido porque não havia um chefe de equipe. Havia a necessidade de um gerenciamento ali, e eu precisava entender como que a equipe opera antes de fazer mudanças. Eu acredito que elas estejam funcionando: na pista entregamos, o que é o mais importante no esporte. Então agora eu me afasto um pouco".
"Neste ano, na primeira metade do campeonato, eu estava em dois de cada três GPs, o que ainda é muito. Eu ainda vou em um a cada dois GPs no fim do ano. E isso é normal. Tenho 17 relatórios a fazer, incluindo na F1. Tenho que construir carros, expandir a rede de concessionárias, tenho que pensar em estratégias de mercado. Todos os relatórios são tão importantes quanto a F1, e talvez até mais, porque é isso que vai financiar lá".
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