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F1: Ferrari terá "pequenas atualizações"em Ímola e Mônaco, mira desenvolver carro até julho

Chefe da Ferrari faz balanço do começo do ano após etapa de Miami e projeta temporada europeia

Ferrari kündigt "kleinere Updates" für Imola und Monaco an

A temporada 2025 da Fórmula 1 começou com muita expectativa para a Ferrari, graças a um forte fim de campeonato em 2024 e a chegada do heptacampeão Lewis Hamilton para correr ao lado do "Predestinado" Charles Leclerc. Porém, o que se viu até o momento é uma Scuderia apagada, sendo a quarta força do grid, ou, em algumas etapas, até mesmo a quinta.

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Por isso, mesmo com as equipes já voltando quase que integralmente suas atenções para os novos carros de 2026, a Ferrari ainda insiste em trabalhar no SF-25, com o chefe Frédéric Vasseur esperando "uma espécie de recomeço em termos de desempenho" com o início da temporada europeia, a partir da próxima etapa, em Ímola.

E a Ferrari também quer fazer melhorias técnicas: "Faremos algumas pequenas atualizações em Ímola e Mônaco", disse Vasseur nos bastidores do GP de Miami. É provável que uma nova asa dianteira seja lançada em Barcelona.

A principal preocupação da Ferrari com essas inovações para o SF-25 é: "Atingir o potencial", explica Vasseur. "Trata-se de reunir tudo e tirar o melhor proveito do carro. Esse é o nosso foco nas próximas duas corridas".

A Ferrari teve repetidamente grandes problemas na qualificação: Hamilton e Leclerc não conseguiram atingir o desempenho ideal dos pneus ao longo de uma volta rápida. Isso significa que os pilotos da Ferrari já começam atrás no grid e possuem uma desvantagem adicional ao longo do GP.

E, segundo informações de bastidores, a Ferrari está pronta para ir longe com o SF-25, indo na contramão dos rivais. O trabalho deve ir até a pausa de verão, que começa após o GP da Hungria, no começo de agosto, antes de decidir dedicar todos os recursos econômicos e humanos ao carro de 2026. Com isso, há expectativa de novas atualizações dando as caras em Monza e Singapura.

Vasseur enfatiza: A culpa não é dos pilotos

Veja Miami, por exemplo: Leclerc foi o melhor piloto da Ferrari na classificação, terminando em oitavo lugar, 0s550 atrás do melhor tempo. Hamilton foi apenas o 12º no carro irmão.

Mas Vasseur enfatiza: os pilotos não são os culpados. "Confio plenamente em Charles e Lewis. Se você olhar para Charles nos últimos cinco anos e para Lewis como um campeão recordista, saberá que eles são capazes de se sair bem na classificação, porque esse é um de seus pontos fortes." No entanto, o carro não permite isso no momento", diz Vasseur.

McLaren em Miami "como se fosse de outro planeta"

Isso ficou particularmente claro em Miami: a Ferrari teve até mesmo que buscar tempos com pneus usados na classificação, "porque não conseguimos explorar o potencial dos pneus novos", diz Vasseur.

"As voltas com os pneus usados não foram tão ruins. Foi mais ou menos P4 ou P5. Mas quando os outros colocaram um novo conjunto de pneus, perdemos posições novamente. Portanto, está bem claro que precisamos melhorar".

A Ferrari pôde basicamente manter o ritmo - não para bater de frente com a McLaren, que pilotou "como se fosse de outro planeta" em Miami, mas com a Mercedes e a Red Bull, diz Vasseur. "Quando você está preso no trânsito, é sempre difícil, mas com uma posição de largada melhor, uma batalha com Verstappen e a Mercedes teria sido possível. Mas não foi esse o caso".

Ferrari: É tudo uma questão de uso dos pneus

De acordo com Vasseur, o motivo pelo qual Miami, em particular, causou tantas dificuldades à Ferrari é uma "boa pergunta" para a qual ele ainda não tem uma resposta. Ele explica: "Você sempre tem que usar os pneus em uma janela muito estreita. Ela varia de pista para pista, de composto de pneu para composto de pneu e de temperatura de pista para temperatura de pista".

"Normalmente, você fica mais esperto depois. Então você diz: 'Ok, eu deveria ter feito diferente'. Parecíamos melhores recentemente, embora a classificação nunca tenha sido nosso ponto forte este ano. Mas em Miami foi pior do que nunca, porque não exploramos o potencial dos pneus. Todos melhoraram - só nós perdemos dois ou três décimos".

Vasseur acredita que o ritmo de corrida decente só ajuda até certo ponto: "Às vezes, podemos lutar, mas isso não é suficiente. Não é suficiente apenas conseguir manter o ritmo em uma corrida ou outra. Em Miami, estávamos longe porque as características da pista eram muito mais pesadas na traseira, o que se adapta melhor à abordagem da McLaren. Mas isso não é suficiente".

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