Fórmula 1 GP da Grã-Bretanha

F1: Hamilton e Russell celebram evolução da Mercedes, mas divergem sobre acerto

Enquanto heptacampeão diz que carro está rápido, mas sem ritmo de corrida, ex-Williams sugere que velocidade para a prova é equiparado ao da Ferrari

Sparks trail behind Lewis Hamilton, Mercedes W13

Lewis Hamilton declarou que acredita que a Mercedes deu “pequenos passos de progresso” com as atualizações que levou para o GP da Grã-Bretanha de Fórmula 1, apesar de ainda estar sofrendo com as quicadas em Silverstone.

O W13 tem uma série de novidades para a etapa deste final de semana, incluindo uma revisão sobre a suspensão dianteira, as alertas no sidepod, assoalho, asa traseira e ajustes na bib wing – asas em formato de babador.

Todo o trabalho da equipe foi voltado para dar alguns décimos de segundo para Hamilton e seu companheiro, George Russell, mas também aliviar a questão das quicadas, que tem assobrado a Mercedes na temporada.

Após o TL1 com pouca atividade em pista, Hamilton conseguiu terminar o TL2 em segundo, menos de dois décimos atrás de Carlos Sainz, da Ferrari.

Após a atividade final dessa sexta-feira, Hamilton disse que teve “um bom dia” e que o carro “parece bom”, apesar de algumas quicadas em curvas de alta velocidade. “Continua saltando um pouco, não necessariamente nas retas, mas nas curvas. Está um pouco duro”, revelou.

“Não está fisicamente difícil, mas está no carro, nos pneus, em tudo. Ainda temos trabalho a fazer, mas sinto que demos um passo adiante. Temos que apenas seguir trabalhando”, continuou.

Lewis Hamilton, Mercedes W13

Lewis Hamilton, Mercedes W13

Photo by: Drew Gibson / Motorsport Images

Hamilton declarou que difícil comparar as mudanças no carro com relação ao Canadá, palco da última corrida, visto que são pistas com características diferentes. Em Montreal, o circuito de rua possui mais ondulação, enquanto Silverstone possui um asfalto liso.

“É uma pista suave, muito melhor, mais até que Barcelona. É a melhor pista, arrepiante e épica, para pilotar, mas ainda estamos lutando um pouco com o carro”, apontou. “Nosso ritmo em longo stint não é bom como os outros, mas não está a milhas de distância”, completou.

Russell tem uma postura distinta, muito mais otimista com o ritmo para a corrida, afirmando que brigou mais com o carro no TL2 quando andou com tanque vazio e Hamilton “colocou uma volta muito boa”.

“Definitivamente, com tanque cheio está mais promissor, eu acho. Comparando com a McLaren, quando estavam de duros, era o mesmo que nós. No final, estávamos mais rápidos e, com pneus aquecidos, até mais que a Ferrari – depois eles foram melhorando, volta a volta”, disse o piloto do #63.

“Temos alguns sinais positivos aqui, mas, definitivamente, espaço para melhorar. Tenho certeza”, completou.

Se tem algo que Russell concordou com Hamilton é que as quicadas apareceram nas curvas de alta, mas o fato de não ter porpoising nas retas é um sinal positivo. “O carro está quicando na Copse, Maggots e Becketts, então precisamos entender isso”, finalizou.

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