F1: McLaren não culpa Ricciardo pela perda do quarto lugar no Mundial em 2022

Andreas Seidl, chefe da equipe britânica, diz ter ciência de sua parcela de culpa e da equipe

Daniel Ricciardo, McLaren

Daniel Ricciardo deixa a McLaren após duas temporadas desapontadoras, com a equipe optando por encerrar seu contrato um ano antes a favor de Oscar Piastri pelo fato do australiano nunca ter entregado resultados consistentes, apesar da vitória no GP da Itália de Fórmula 1. Mesmo assim, a equipe diz "estar longe" de culpá-lo pela perda do quarto lugar no Mundial deste ano.

Enquanto Lando Norris foi o sétimo colocado no Mundial de Pilotos este ano, com 122 pontos, Ricciardo foi apenas o 11º com 37. Pela falta de equilíbrio na performance de ambos, a McLaren teve que se contentar com o quinto lugar no Mundial de Construtores, terminando 14 pontos atrás da Alpine.

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Mas Andreas Seidl, chefe da equipe, sempre defendeu que a culpa pela não adaptação de Ricciardo tem que ser dividida entre o piloto e a McLaren, se recusando a culpar o australiano pelo resultado.

"Estou longe de culpar Daniel pela situação, de não terminarmos em P4. No fim, estou ciente também da minha responsabilidade, da responsabilidade da equipe em não conseguir funcionar com Daniel do modo que esperávamos, apesar do grande comprometimento de ambos os lados".

"Isso é parte de não pontuar como equipe, como você queria ou poderia ter feito. Isso é parte do esporte e é algo que queremos resolver para o próximo ano".

Independente da situação de Ricciardo, a McLaren também foi superada pela Alpine em termos de performance, mesmo com os problemas de confiabilidade do time francês. Para Seidl, o P5 é "um reflexo justo de onde estivemos ao longo da temporada", e que a Alpine mereceu terminar à frente porque "fez um trabalho melhor".

E mesmo com o capítulo Ricciardo - McLaren chegando ao fim, Seidl ficou feliz ao ver o bom rendimento do australiano em sua despedida em Abu Dhabi, largando em 13º para terminar em 9º.

"O fim de semana todo, incluindo a despedida que tivemos na fábrica, o churrasco na quinta à noite, os três dias sabendo que seriam nossas últimas memórias com Daniel foram emocionais. Ao mesmo tempo, fizemos de tudo para manter o foco em busca do melhor resultado possível porque queríamos manter a pressão sobre a Alpine".

"A última vez que eu desejei uma boa corrida a ele, no grid, foi emocional, mas acho que foi ótimo vê-lo entregando uma boa corrida. Terminar nos pontos foi o resultado de uma ótima pilotagem com um bom trabalho dele, na garagem e no pit wall. Acho que terminamos esse tempo juntos com o melhor resultado possível, e esse era o objetivo após o anúncio que fizemos nas férias".

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