F1: Mercedes acredita que Hamilton gosta mais do W15 do que Russell

Heptacampeão mundial já venceu duas corridas em 2024

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W15

A Mercedes começou a temporada de Fórmula 1 com um grande ponto de interregação sobre seu desempenho em pista. O W15 parecia promissor, mas ainda não tinha ritmo o suficiente para conseguir brigar pelas primeiras posições no grid. Agora, a equipe acredita que Lewis Hamilton tenha se beneficiado mais das atualizações do que George Russell.

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A fabricante alemã conseguiu fazer com que o carro vencesse três das quatro últimas corridas antes da pausa de agosto e o avanço coincidiu com as habilidades de Hamilton em fazer o melhor uso de seu assento.

O diretor técnico da Mercedes, Andrew Shovlin, acredita que as duas vitórias do britânico e o bom desempenho com o W15 se deram porque Hamilton conseguiu se adaptar às novas configurações, apesar das dificuldades iniciais.

"Acho que talvez Lewis tenha achado o carro mais difícil de controlar no início", explicou.

Shovlin também explicou que a equipe focou fazer com que o carro desempenhasse bem em pista já no primeiro treino livre e, dessa maneira, eles poderiam fazer novas modificações antes da corrida oficial do domingo.

"No início do ano, estávamos fazendo mudanças relativamente pequenas e, de repente, todo o equilíbrio do carro nos abandonou, e estávamos realmente tendo problemas. E, sim, provavelmente é justo dizer que nas primeiras corridas, Lewis estava achando mais difícil se preparar do que George".

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG, with Andrew Shovlin, Trackside Engineering Director, Mercedes-AMG

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG, with Andrew Shovlin, Trackside Engineering Director, Mercedes-AMG

Photo by: Sam Bloxham / Motorsport Images

A Mercedes e Hamilton concordam que a geração atual dos carros não é a melhor configuração para o heptacampeão mundial, já que ele não consegue mostrar toda a sua habilidade nas frenagens. Porém, de qualquer maneira, a fabricante alemã conseguiu fazer com que o W15 tivesse um ritmo melhor.

"Há um certo estilo de pilotagem que se adapta a esses pneus", explicou Shovlin. "Você tende a descobrir que os dois pilotos nunca estão tão distantes na configuração agora".

"Então, quando o carro está em um bom desempenho, a mesma coisa está funcionando muito bem para ambos. E entre as sessões, eles estão estudando o que o outro está fazendo para tentar descobrir onde estão os ganhos".

É importante lembrar que a temporada atual de F1 já conta com sete vitoriosos diferentes, incluindo Max Verstappen. O holandês e Lewis são os únicos a subirem mais de uma vez ao degrau mais alto do pódio - a segunda vitória de Hamilton foi herdada de George após o carro do britânico ser desclassificado no GP da Bélgica.

Trabalho em equipe

Hamilton e Russell já são companheiros de equipe desde 2022 e trabalham juntos para entender o que poderia ser feito para melhorar os resultados da equipe. Como explicou Shovlin, ambos os pilotos não estavam contentes com suas posições na tabela de 2023.

"Ao longo dos anos, os dois têm trabalhado juntos. No começo, nenhum deles queria terminar onde estávamos, e eles foram capazes de ajudar um ao outro tentando diferentes experimentos com configuração e estilo de pilotagem. No geral, você progride como uma equipe, e é assim que uma equipe com dois pilotos funciona".

O diretor técnico ainda disse que a equipe ficou muito frustrada com o desempenho inicial do W15, isso porque eles imaginavam que conseguiriam chegar às primeiras posições, mas ainda estavam tendo dificuldades com o meio do grid.

"No começo do ano, muito disso foi bem frustrante, porque estávamos terminando em quinto, sexto, sétimo, e muitas vezes você via que com apenas mais um décimo de desempenho estaríamos três posições acima no grid".

"É por isso que agora conseguimos terminar nos pódios. Mas independentemente de o carro ser rápido ou não rápido o suficiente, se for lento, os pilotos estão sempre lá nos ajudando a tentar saber qual é o próximo passo, onde é o melhor lugar para gastarmos nossos recursos de desenvolvimento e tentar transformá-los em desempenho".

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