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F1: Mercedes rebate Red Bull e diz que DED não foi decisivo em Nurburgring

Toto Wolff disse que a Red Bull soube lidar melhor com o aquecimento dos pneus no início da corrida e na relargada

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W11 Max Verstappen, Red Bull Racing RB16

Após a vitória de Lewis Hamilton no GP de Eifel da Fórmula 1, o chefe da Red Bull, Christian Horner, atribuiu o triunfo do piloto da Mercedes ao sistema de direção de eixo duplo (DED) da equipe, que colaborou com o aquecimento dos pneus na relargada. Porém, Toto Wolff veio a público rebater o rival de grid, afirmando que o DED não foi decisivo na corrida.

A prova de Nurburgring teve uma das temperaturas mais baixas da história recente da categoria, já que não passou de oito graus, enquanto na pista não passou de 17. Esse foi um desafio a mais para os pilotos, que tiveram dificuldades em colocar os pneus na janela ideal de temperatura no começo da prova e durante o safety car.

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A transmissão mostrou Hamilton pedindo a entrada do safety car nos boxes para evitar uma queda ainda maior na temperatura dos pneus, assim como Max Verstappen.

A Mercedes se beneficiou do DED em seus carros neste ano para ajudar com o aquecimento, tendo apresentado a inovação ainda na pré-temporada, criando muitas polêmicas.

Mas o chefe da equipe, Toto Wolff, disse que o DED não foi decisivo para garantir que Hamilton não sofreria com a temperatura dos pneus.

"Vocês podem ver que as Red Bulls, particularmente Max, estavam muito bem no primeiro setor. Então o aquecimento deles, ou o que eles fizeram, foi melhor que o nosso mas, obviamente, uma volta depois, já havíamos voltado ao normal".

"O DED ajudou um pouco, mas não foi decisivo como todo mundo acredita. Foi uma boa ferramenta para criar um pouco mais de calor na frente".

Hamilton conseguiu vencer pela 91ª vez na F1, mas revelou após a corrida que sofreu para manter a diferença para Verstappen após cada parada devido ao frio.

"A corrida foi muito difícil com as condições e o frio. Os pneus não estavam funcionando muito bem após as paradas. Eu tinha uma boa vantagem para Max mas ele quase alcançou, ele estava se aproximando e eu sofrendo um pouco com os pneus".

"E aí tivemos o safety car. Não sei porque ele estava tão lento, talvez porque todos tinham que alcançar, sei lá".

O diretor de provas, Michael Masi, explicou após a corrida que o safety car ficou por tanto tempo na pista para garantir que os carros recuperassem a volta tomada, com todos a partir do quinto lugar um giro atrás.

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