F1: Por que conquistar o título de 2025 “realmente não importa” para Verstappen
Holandês da Red Bull está satisfeito com a "temporada incrível" que fez neste ano
Foto de: Jayce Illman / Getty Images
Conquistar o título de 2025 da Fórmula 1 “não importa muito” para Max Verstappen, antes de ir para uma decisão tripla em Abu Dhabi. O piloto da Red Bull conquistou sua sétima vitória na temporada no GP do Catar graças a uma pilotagem impecável e uma estratégia decisiva. Esse sucesso fez com que ele reduzisse seu déficit para a liderança do campeonato de 104 pontos, há três meses, para 12 pontos antes da rodada final.
Se Verstappen vencer Lando Norris e Oscar Piastri na disputa pelo título, ele igualará o número de campeonatos mundiais de Juan Manuel Fangio e será apenas o segundo piloto a conquistar cinco títulos consecutivos, depois de Michael Schumacher.
O vencedor de 70 GPs já teve seu quinhão de sucesso ao longo dos anos e, por isso, não está tão preocupado se vai aumentar essa marca no próximo domingo.
Questionado sobre seu estado de espírito em comparação com sua única decisão de título anterior, em 2021, Verstappen respondeu: “Estou muito mais relaxado agora. Sei que estou 12 pontos atrás. Vou para lá com energia positiva. Faço tudo que posso. Mas, ao mesmo tempo, se eu não ganhar, sei que tive uma temporada incrível. Então, não importa muito".
“Isso tira muita pressão. Estou apenas curtindo o momento, como fiz hoje. Também comecei o dia pensando ‘vamos ver como vai’. Sei que quando estou no carro, sempre tento maximizar tudo que posso. E é isso que vou tentar fazer em Abu Dhabi, mas, ao mesmo tempo, sei que provavelmente precisaremos contar com alguns fatores externos para tentar".
"Mas uma corrida como a de hoje mostra que, quando você pensa que vai ser monótona e simples — não é. Então, espero que Abu Dhabi seja parecido.”
Max Verstappen, Red Bull Racing
Foto por: Andrew Ferraro / LAT Images via Getty Images
Verstappen chega à disputa pelo título com um RB21 que claramente não foi o carro mais competitivo no geral. Apesar de um “primeiro semestre realmente difícil”, o holandês avaliou sua campanha como “muito forte”.
“Mas isso também é algo que exijo de mim mesmo após basicamente 11 anos na F1”, afirmou. “E, sabe, a cada ano, acho que você se torna um pouco mais completo. Mesmo nos anos de título, sempre há coisas que você relembra e pensa, ‘eu poderia ter aprendido um pouco mais’, ou ‘poderia ter feito um pouco mais ali’. Isso pode ir desde como você ajusta o carro, o que fez em termos de execução na corrida, ou a forma como trabalha em conjunto com a equipe".
“Ainda estar nessa briga, acho que podemos nos orgulhar muito, porque no meio da temporada, em determinado momento, foi quase — não que você perca a motivação, mas que não vê uma maneira real de vencer novamente nesta temporada. É quase como se tivesse que esperar que 2026 fosse melhor".
“Mas definitivamente demos passos muito bons com o carro, e em alguns finais de semana, com certeza, estávamos em um estado muito competitivo, eu diria, onde podíamos vencer corridas. Mas, ao mesmo tempo, também vencemos corridas onde talvez não devêssemos, como hoje, ao tomar a decisão certa como equipe. E então, claro, ainda cabe a mim executar da melhor maneira possível. Mas, no fim das contas, isso também é um esforço de equipe", concluiu.
Bortoleto CONTESTADO e as REAIS chances de NORRIS, VERSTAPPEN e PIASTRI | Apple TV no lugar da GLOBO?
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