Ferrari admite que precisa reagir para conter ameaça da Red Bull
Equipe está ciente de que precisa trabalhar duro para manter a vantagem sobre o time austríaco no mundial de construtores
Chefe de equipe da Ferrari na Fórmula 1, o italiano Mattia Binotto disse que a evolução da Red Bull representa um novo incentivo para a escuderia vermelha. Apesar de ter começado o ano como grande adversária da alemã Mercedes, a equipe de Maranello não conseguiu nenhuma vitória, enquanto o time austríaco deu um passo à frente em competitividade nas últimas provas e venceu o GP da Áustria com Max Verstappen.
Binotto disse: “A Red Bull certamente melhorou, e se olharmos para as últimas duas corridas, eles venceram na Áustria e foram muito competitivos em Silverstone. Eu acho que nossos equipamentos estão muito próximos e penso que essas provas mostraram isso”.
“Eles são o segundo time? Somos nós? Acredito que estamos muito perto. Isso nos dá um incentivo a mais porque nós sabemos que precisamos melhorar para sermos capazes de lutar pela primeira posição em cada circuito, não importa onde seja”.
“Não foi o caso na Grã-Bretanha, sem dúvidas, e por esta perspectiva foi decepcionante. Depois da classificação, nós estávamos esperando um resultado melhor, mas o ritmo não estava bom o suficiente e eu acho que há muito a ser melhorado”.
A Ferrari ainda mantém uma boa vantagem na batalha pelo segundo lugar no campeonato de construtores, 52 pontos à frente da Red Bull, mas ainda 164 atrás da Mercedes, que lidera com folga.
Apesar de ter marcado a pole position em três corridas nesta temporada, a Ferrari falhou em transformar poles em vitórias. Charles Leclerc largou duas vezes na ponta, no Bahrein e na Áustria. Já Sebastian Vettel conquistou a pole no GP do Canadá, mas acabou perdendo a vitória por conta de uma punição e não pôs fim ao seu jejum atual na categoria (entenda a 'seca' em galeria no fim desta matéria).
O tetracampeão, que não foi muito bem nos últimos três classificatórios, admitiu: "O carro pareceu muito melhor na corrida e obviamente nós não mudamos nada, porque não somos autorizados a mexer nos carros do sábado para o domingo”.
“Eu simplesmente não consegui extrair a performance do carro nos classificatórios, enquanto na corrida isso meio que vem naturalmente, com a mente no automático. Eu tenho mais confiança nos pneus e no carro, de modo geral”.
GALERIA: Relembre a carreira de Sebastian Vettel e seus maiores jejuns
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