Leclerc: mudanças da Ferrari na Áustria transformaram F1 2022
Monegasco também negou sentir o peso de tirar a Ferrari de uma fila que vem desde o título de pilotos vencido pelo finlandês Kimi Raikkonen em 2007; confira
Piloto monegasco da Ferrari e vice-líder da Fórmula 1 em 2022 antes do GP da Hungria, Charles Leclerc afirmou que novidades introduzidas pela escuderia na sprint race da Áustria transformaram a temporada do time de Maranello.
Segundo Leclerc, a solução de set-up descoberta pela Ferrari na corrida de sábado em Spielberg impulsionou o otimismo da equipe com relação ao restante do ano. O monegasco, porém, não deu detalhes sobre o que quis dizer, embora tenha sugerido que seja algo que 'casa' com sua pilotagem.
No caso dos eventos com sprint race, os carros ficam em parque fechado após a corrida de sábado, de modo que as equipes só podem mudar parâmetros como pressão de pneus e ângulo da asa dianteira.
Foi nesse contexto que Leclerc venceu o GP da Áustria. Depois, o monegasco liderava o GP da França, até errar e bater sozinho em Paul Ricard. "Parece que temos um carro forte", disse o piloto antes do GP da Hungria, disputado em Budapeste neste fim de semana.
"O que mais me está surpreendendo é basicamente nosso ritmo de corrida, além do fato de que o gerenciamento de pneus tem sido bom desde a Áustria. Mudamos algumas coisas de sexta para sábado na Áustria e parece que foi um passo considerável para mim", seguiu Leclerc.
"Então, isso é positivo para o resto da temporada. Mas, em qualificação, eles (Red Bull) ainda parecem muito fortes", ponderou o monegasco, antes de responder sobre se está confiante para uma vitória na Hungria.
"Acho que Paul Ricard e Budapeste são as duas pistas nas quais eu tive um pouco mais de dificuldade no passado, pessoalmente. Mas a Austrália também foi o caso neste ano, e, no fim, consegui ter um grande fim de semana. Então, espero que isso se repita agora", afirmou.
Charles Leclerc, Ferrari F1-75, Max Verstappen, Red Bull Racing RB18
Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images
Leclerc ainda crê que pode bater o rival holandês Max Verstappen, da Red Bull, na briga pelo título de 2022, apesar de contratempos recentes: "Acho que temos ritmo de corrida para vencer o campeonato. Só precisamos acertar tudo. Confiabilidade tem sido um problema neste ano e perdemos muitos pontos, mas tentaremos evoluir a partir disso. Esperançosamente, se não tivermos problemas até o fim do ano, tudo ainda é possível. Eu continuo com mentalidade positiva".
"Creio que, se vencermos todas as corridas até o fim do ano e o Verstappen for segundo em todas, ainda podemos ser campeões. Então, estou confiando em mim, ainda que seja uma missão desafiadora. Vamos ver o que acontece. Obviamente, é um objetivo muito, muito otimista, mas não quero mais encarar isso de maneira negativa", explicou Leclerc, que negou sentir o peso de tirar a Ferrari da fila que vem desde o título de pilotos vencido pelo finlandês Kimi Raikkonen em 2007.
"Não, realmente não... Eu não penso sobre isso. Ainda que a Ferrari continue sendo a Ferrari dos anos 2000 ou algo assim, o time é muito diferente e estamos em uma posição distinta. Os últimos anos foram muito difíceis e tivemos um salto grande para este ano, brigando por vitórias", disse.
"Obviamente, o objetivo continua sendo o título mundial, pelo menos para mim, embora agora a situação esteja mais difícil. Mas isso não acrescenta pressão, nem o fato de não conquistarmos o título de pilotos há tantos anos", completou Leclerc.
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