Marko: Hamilton não foi punido porque estava homenageando Lauda
Consultor da Red Bull culpou o pentacampeão pelo toque com Verstappen e criticou o trabalho dos comissários no GP de Mônaco de Fórmula 1
Helmut Marko, conselheiro da Red Bull na Fórmula 1, criticou duramente os comissários do GP de Mônaco pela sanção a Max Verstappen.
A corrida teve dois incidentes nos quais o piloto holandês esteve envolvido. O primeiro ocorreu durante os pit stops após o Safety Car ter deixado a pista na volta 10. E o segundo, nas últimas voltas da corrida, quando Verstappen tentou arrebatar a liderança de Lewis Hamilton e acabou tocando o britânico da Mercedes (veja fotos exclusivas do toque no fim desta matéria).
Na parada, a Red Bull liberou o holandês com muita pressa e Verstappen acabou tocando a Mercedes de Valtteri Bottas. O finlandês teve um pneu furado ao bater no guard rail, enquanto Verstappen esqueceu de mudar o modo de torque de seu motor.
Os comissários puniram o holandês em cinco segundos pela liberação insegura da equipe e relegaram-no ao quarto lugar. Mas o austríaco Marko não concorda com a interpretação e criticou duramente a decisão.
"Nosso bico estava à frente, Bottas estava atrás, ele poderia ter deixado espaço, então recebemos uma penalidade de cinco segundos. Na frente, Hamilton bloqueou todos, sabendo que Max iria recuar. O lado positivo é que a velocidade de ambos os pilotos foi ótima", disse ele à rede de televisão ORF, da Áustria.
Verstappen foi para o ataque a Hamilton, sem encontrar espaço para passar. Mas a algumas voltas do final, o holandês tentou ultrapassá-lo na chicane da saída do túnel. Verstappen atrasou a frenagem mas tocou o pentacampeão, embora não tenha ocorrido grandes consequências. Mas Marko criticou o inglês.
“Quando o incidente depois do túnel ocorreu, eu acho que Hamilton fecha a porta na esquerda. Se houvesse uma penalidade, deveria ser para Hamilton. Mas não é o caso porque ele estava usando um boné vermelho", disse o consultor da Red Bull, em referência ao tributo do pentacampeão para Niki Lauda, que ocupava o cargo de presidente não-executivo da Mercedes.
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