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Fórmula 1 GP da Rússia

Mercedes explica 'não' a Hamilton, que implorou por pneus médios; entenda

Toto Wolff, chefe de equipe, admitiu que decisão "comprometeu a estratégia de amanhã", mas defendeu escolha

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W11

A Mercedes decidiu mandar Lewis Hamilton para a pista com pneus macios ao invés de pneus médios na segunda parte do treino classificatório que definiu o grid de largada para o GP da Rússia de Fórmula 1, o que a própria equipe admite que "comprometeu a estratégia da corrida de amanhã". No entanto, o chefe de equipe da marca alemã, Toto Wolff, defendeu a decisão apesar de Hamilton ter chegado a implorar por uma escolha diferente.

Hamilton inicialmente estabeleceu a volta mais rápida na segunda etapa da classificação em Sochi, com pneus médios, mas teve o tempo excluído por exceder os limites da pista. Hamilton queria fazer segunda tentativa com o mesmo conjunto, mas foi instruído a retornar aos boxes.

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O acidente de Vettel, que causou uma bandeira vermelha, atrapalhou a segunda volta de Hamilton no final da sessão, deixando-o com pouco mais de dois minutos para fazer nova tentativa.

Hamilton finalmente conseguiu passar para a Q3 com os macios e mais tarde conquistou a pole com meio segundo de vantagem sobre Max Verstappen, mas disse depois da sessão que achou seu treino de classificação "horrível" que e estava preocupado em começar com os macios enquanto Valtteri Bottas e Verstappen estarão de médios.

Mas a Mercedes confirmou que o carro de Hamilton foi abastecido para uma única volta lançada durante sua primeira saída no Q2, o que significa que ele não poderia ir para uma segunda volta de médios, como ele desejava.

“Estava absolutamente programado”, disse o chefe de equipe, Toto Wolff, sobre a decisão de levar Hamilton aos boxes. “Não podíamos fazer outra volta porque ele não tinha combustível”.

Hamilton disse que implorou à equipe não equipá-lo sair com macios em sua última tentativa no Q2, e acredita que poderia ter avançado nos médios.

“Eu queria voltar com médios, porque é claro que não quero começar com pneus macios”, disse Hamilton quando questionado pelo Motorsport.com sobre a escolha dos pneus.

“Mas tivemos que esperar dois minutos no final do pit lane e as temperaturas dos pneus teriam caído enormemente", explicou o hexacampeão. “Definitivamente não era o cenário ótimo, e eu implorei para usar os pneus médios, mas eles não os disponibilizaram".

“Naturalmente, acho que teremos uma discussão no final se foi certo ou errado, não importa agora, aconteceu, então vamos apenas nos contentar com o que temos”.

Correria para abrir volta

Na tentativa final do Q2, Hamilton cruzou a linha com cerca de um segundo de sobra para começar sua volta, evitando por pouco ser ficar sem tempo e ter de largar em 15º.

O piloto da Mercedes teve que ser apressado nas últimas curva por seu engenheiro, Pete Bonnington, para abrir sua última volta a tempo.

Veja a 'acelerada' do engenheiro em Hamilton

 

Wolff explicou por que a Mercedes demorou um pouco mais para tirar Hamilton dos boxes em vez de colocá-lo à frente da fila de carros que aguardavam o fim da bandeira vermelha na saída dos boxes.

“Não podíamos realmente mandá-lo sair mais cedo, porque você precisa desligar o carro e reiniciá-lo com a MGU-K, o que não podemos fazer [tão rápido]”, disse Wolff.

“Sentimos que, se ele estivesse na no fim da fila, e não fizesse a volta de aquecimento que deveria, poderíamos ter ficado sem tempo porque os pneus médios simplesmente ainda não estariam no ponto ideal".

“É por isso que o colocamos os macios, o que claramente o comprometeu a estratégia de amanhã, mas foi uma salvaguarda necessária hoje para garantir que ele chegaria ao Q3”.

Q4: O grid do GP da Rússia, a batida de Vettel e o susto de Hamilton com Tiago Mendonça e Gabriel Casagrande

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