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F1: A grande mudança na Mercedes após a primeira frustração com o W14

James Allison deve voltar a ter um papel ativo na equipe, trabalhando em atualizações para Ímola, em colaboração com o engenheiro Riccardo Musconi; entenda

George Russell, Mercedes F1 W14

Pelo segundo ano consecutivo, a Mercedes parece ter 'errado a mão' em seu carro na Fórmula 1, com o W14, modelo guiado pelos britânicos Lewis Hamilton e George Russell em 2023, sofrendo no GP do Bahrein e dando a impressão de ser tão problemático quanto o polêmico W13 de 2022.

Na etapa de Sakhir, que no último fim de semana inaugurou a temporada deste ano da F1, Hamilton foi apenas quinto, atrás das Red Bull lideradas pelo vencedor holandês Max Verstappen e dos espanhóis Fernando Alonso, da Aston Martin, e Carlos Sainz, da Ferrari, respectivamente.

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Já Russell, que bateu o heptacampeão mundial na batalha interna da Mercedes, sofreu ainda mais na primeira corrida de 2023, terminando atrás do canadense Lance Stroll, da Aston Martin. O jovem inglês, inclusive, disse estar pronto para 'sacrificar' este ano em prol de 2024. Já Hamilton, cujo contrato com a equipe alemã vai até o fim do atual campeonato, disse, ao longo do fim de semana no Circuito Internacional do Bahrein, que o time germânico pode ter dado um 'passo atrás'.

Tendo tudo isso em vista, a Mercedes trabalha para tornar o W14 mais competitivo, e uma medida 'drástica' deve acontecer em breve: o Motorsport.com Itália apurou que o CTO (Chief Technical Officer, diretor que chefia a área técnica do time) James Allison pode estar de volta 'pra valer'.

O engenheiro britânico foi promovido ao cargo no começo de 2021, quando deixou as atividades de pista do dia-a-dia da escuderia, tendo como substituto o novo diretor-técnico Mike Elliott. Em outubro de 2021, Allison passou a se dedicar ao Ineos Team UK Britannia na America's Cup.

Na F1, além de ter participado do período de ouro da Mercedes, que partiu do início da era híbrida, em 2014, até 2020, o inglês também trabalhou na área de aerodinâmica da Ferrari entre 2000 e 2004, quando o alemão Michael Schumacher 'enfileirou' cinco títulos.

Além disso, em 2005, assumiu como vice-chefe técnico da Renault, que seria bicampeão da categoria máxima do automobilismo mundial com o espanhol Fernando Alonso. Elliott, por sua vez, está pressionado e seu futuro é incerto na Mercedes.

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