Fernando Alonso acha que a Aston Martin está mais bem posicionada para confirmar a melhora do Brasil nas duas últimas corridas de Fórmula 1 em 2023, após uma queda causada por experimentos “dolorosos”.

Alonso conquistou seu primeiro pódio em sete corridas no GP de São Paulo da semana passada, depois de vencer uma batalha emocionante com Sergio Pérez, da Red Bull, na última volta.

Com o companheiro de equipe Lance Stroll em quinto, foi um retorno à boa forma para a Aston Martin, depois de impressionar com seis pódios nas primeiras corridas, antes de desaparecer na obscuridade do meio de grid após as férias de verão.

Sua queda no desempenho atingiu o ponto mais baixo nas duas primeiras corridas da rodada tripla das Américas, com Alonso e Stroll eliminados no Q1 em Austin, embora Stroll tenha se beneficiado de duas desclassificações para ficar em sétimo lugar.

No México, Alonso qualificou-se em 13º e Stroll largou nos boxes depois de se classificar em 18º, antes de ambos os pilotos abandonarem a corrida.

Alonso explicou que experimentos “dolorosos” para encontrar direções para o carro de 2024 levaram à pior forma da equipe na temporada.

“Acho que estamos com dificuldades há alguns meses, mas as duas últimas corridas provavelmente foram bastante dolorosas”, disse Alonso depois de garantir seu oitavo pódio na temporada, o que deu à Aston uma chance de ainda vencer a McLaren pelo quarto lugar.

“Tivemos que experimentar algumas coisas no carro para realmente entender a direção que estávamos tomando e temos que seguir para o carro do próximo ano também, então essas corridas foram dolorosas, especialmente no México.”

Photo by: Zak Mauger / Motorsport Images

Fernando Alonso, Aston Martin AMR23, Sergio Perez, Red Bull Racing RB19

“Estávamos muito lentos, mas foi bom ver todos da equipe muito focados, a determinação foi muito boa e ir fundo na análise e voltar mais forte em Interlagos."

Depois de encontrar a configuração certa do carro para o Brasil, o espanhol está esperançoso de que as últimas corridas de 2023, em Las Vegas e Abu Dhabi, se pareçam mais com São Paulo do que nos dois finais de semana anteriores.

"Acho que sim. Pelo menos mais perto deles do que o México, isso é certo", disse o bicampeão mundial.

“Acho que há algumas coisas que foram compreendidas dentro da equipe e a direção a seguir. Tínhamos algumas esperanças para esta corrida e elas provaram estar certas.

Ele acrescentou: “Fiquei um pouco preocupado, sem dúvida, nas últimas corridas e talvez na parte final do campeonato e agora mal posso esperar para ir para Las Vegas."

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