F1: Hamilton planeja série de reuniões virtuais com Mercedes para discutir melhorias no carro

Heptacampeão diz que W13 precisa de certas atualizações para já, sem ter como aguardar duas ou três corridas por um pacote maior de melhorias

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG

Após o quarto lugar no GP da Austrália de Fórmula 1, Lewis Hamilton revelou que terá uma série de reuniões virtuais com os chefes da Mercedes nesta semana para discutir melhorias para o W13 que, em sua visão, são necessárias "agora".

Com a Mercedes ainda lutando para superar o porpoising que afeta o W13 desde a pré-temporada, Hamilton quer que a equipe não perca nenhum minuto tentando descobrir como é possível progredir.

Leia também:

Por enquanto, a boa taxa de resultados vem mantendo a Mercedes viva na luta pelo título, mas Hamilton está ciente de que a equipe não pode seguir contando com os azares dos rivais para entregar resultados.

Ele tem claro que a Mercedes não pode esperar duas ou três corridas por um pacote de atualização e é por isso que ele terá uma série de reuniões nesta semana com pessoas-chave dentro da equipe e parceiros estratégicos para ver o que pode ser feito.

"Há muito trabalho, e naturalmente teremos muitas reuniões", disse Hamilton sobre os planos antes da corrida em Ímola. "Farei várias reuniões pelo Zoom, com patrocinadores e nossos chefes, tentando animá-los. Temos algumas atualizações que precisam ser feitas. E precisamos do apoio de todos nisso, então vou garantir que não deixaremos nada para trás".

"Estou fazendo de tudo para garantir que a fome de sucesso esteja ali e que estamos maximizando todos os momentos".

Lewis Hamilton, Mercedes W13, Sergio Perez, Red Bull Racing RB18

Lewis Hamilton, Mercedes W13, Sergio Perez, Red Bull Racing RB18

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

Hamilton está ciente de que reduzir o porpoising é algo que compromete o ritmo da Mercedes, e é por isso que ele sente que há mais velocidade a ser descoberta no carro que a equipe souber superar o fenômeno.

"Estou indo atrás do pessoal no túnel de vento, de aerodinâmica, olhando para todas as áreas. Há performance a ser obtida em áreas que sabemos. E precisamos disso agora. Não daqui a duas ou três corridas. Todos sabemos como equipe que precisamos manter a moral alta".

Apesar da Mercedes estar em segundo no Mundial de Construtores e George Russell na vice-liderança entre os pilotos, a diferença de ritmo para Ferrari e Red Bull é óbvia. E enquanto reduzir isso não será fácil, Hamilton mantém a esperança de que a equipe tem janela para melhorar com esse carro em comparação aos já equilibrados F1-75 e RB18.

"Prefiro manter o otimismo. Há 20 corridas pela frente. Se você pensar realisticamente, com o modo que o esporte segue em termos do desenvolvimento de todos, as equipes de ponta tendem a desenvolver em um ritmo similar. Esse será o caso com o carro novo? Quem sabe?".

"Eu realmente espero que possamos entrar na luta logo. Mas com cada melhoria, Ferrari e Red Bull devem dar passos similares, então não será fácil. Sim, a diferença é grande agora. Mas há um longo caminho pela frente".

Rádio revela superioridade de Leclerc no GP da Austrália com Ferrari

Assine o canal do Motorsport.com no YouTube

Os melhores vídeos sobre esporte a motor estão no canal do Motorsport.com. Inscreva-se já, dê o like ('joinha') nos vídeos e ative as notificações para ficar por dentro de tudo o que rola em duas ou quatro rodas.

PODCAST - PÓDIO: Leclerc passeia, Verstappen quebra e Russell é pódio na Austrália

 

ACOMPANHE NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior F1: Após segundo abandono do ano, Verstappen diz que não há solução clara para os problemas da Red Bull
Próximo artigo F1 - Wolff detona "desrespeitoso" Masi: "Virou um risco para o esporte"

Principais comentários

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Edição

Brasil Brasil