F1: O motivo pelo qual a Williams arriscou dar um 'tiro no próprio pé'

"Seria injusto, se já havia uma decisão tomada, deixar, por exemplo, Mick [Schumacher], [Antonio] Giovinazzi, ou quem quer que esteja na disputa, à espera"

Logan Sargeant, Williams FW44

Na reta final da temporada 2022 da Fórmula 1, a Williams anunciou que Logan Sargeant seria o companheiro do anglo-tailandês Alex Albon em 2023. Entretanto, o norte-americano ainda não tinha os pontos da superlicença necessários para correr na categoria, precisando confirma-los na rodada final da Fórmula 2, em Abu Dhabi. De qualquer forma, o time de Grove preferiu arriscar um 'tiro no próprio pé' ao anunciar de forma 'incerta' a sua dupla para o ano que vem por um 'senso de justiça'.

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Caso Sargeant falhasse em conquistar os pontos necessários na F2, a equipe britânica teria de 'voltar atrás', no que seria um fiasco para uma das mais tradicionais escuderias da F1. Entretanto, uma atitude diferente seria injusta com outros postulantes à vaga deixada pelo canadense Nicholas Latiti.

A explicação é de Jost Capito, ex-CEO/chefe de equipe da Williams na F1. Segundo o dirigente alemão, cuja saída do time fundado por Sir Frank Williams foi anunciada após o campeonato de 2022, “também houve conversas com outros pilotos. Portanto, seria injusto, se já havia uma decisão tomada, deixar, por exemplo, Mick [Schumacher], [Antonio] Giovinazzi, ou quem quer que esteja na disputa, à espera".

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“Se você sabe o que está fazendo, acho justo dizer a eles o que planeja. E, se decide contar a eles, também pode tornar público. Nós, como equipe, somos bastante abertos e diretos, honestos também", ponderou o chefe da Williams, que anunciou Sargeant no GP dos Estados Unidos.

"Se tomamos essa decisão, por que não comunicá-la?”, indagou Capito, que também falou sobre o porquê de escolher Austin para o anúncio. "[Sargeant] é um piloto americano, é Austin, e isso dá a você o máximo. E por isso que as coisas se encaixaram lá”, completou.

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