F1: Ricciardo acredita que Red Bull e Renault conseguirão trabalhar juntas novamente
Australiano estava na equipe quando houve o rompimento com a montadora em 2018, anunciando sua ida à Renault pouco depois
A Red Bull está buscando uma nova fornecedora de motores a partir da temporada 2022 da Fórmula 1 após o anúncio de saída da Honda. No momento, a Renault parece a opção mais viável, apesar do divórcio ruim em 2018. Mas, para Daniel Ricciardo, as duas partes tem condições de voltar a trabalhar bem caso a parceria seja reeditada.
A relação entre Red Bull e Renault, apesar de duradoura e lucrativa, com a equipe austríaca vencendo seus títulos com os motores franceses, se deteriorou a partir de 2017 com a falta de confiabilidade da unidade de potência. Os meses que antecederam o rompimento foram marcados por trocas de farpas em entrevistas e coletivas.
Tendo corrido na Red Bull com motores Renault, Daniel Ricciardo conquistou suas sete vitórias na F1 graças a parceria antes de assinar com a equipe francesa para 2019. Perguntado pelo Motorsport.com se ele acha que é possível uma nova colaboração com bons termos entre as partes, o australiano diz acreditar que pode dar certo.
"Obviamente não depende de mim decidir disso, mas acho que sim. Há emoções, mas existem os negócios e o tempo. O tempo cura muitas coisas e talvez aquelas diferenças do passado não existam mais".
"Se isso acabar acontecendo no futuro, acho que conseguirão trabalhar bem. Nunca vi nada que fosse irreparável, então não estou preocupado com isso. Acho que se darão bem".
A Red Bull está explorando várias opções para o futuro após o anúncio da Honda, sendo que a equipe já tinha uma noção sobre essa possibilidade ainda em agosto. Ricciardo acredita que a equipe seguirá forte mesmo com a mudança de fornecedora.
"Se eles construírem um bom carro, terão o apoio e a chance de fazer isso. Olhando para o passado e minha experiência lá, não vejo nada que deva preocupá-los".
Ricciardo citou algumas preocupações sobre o "desconhecimento" que a chegada da Honda causaria como uma das razões para a sua saída no fim de 2018. Mas o australiano disse que não se sentiu vingado ou justificado após a saída da montadora.
"Não sinto nada sobre isso. Não estou pulando de felicidade e dizendo que estava certo. Não é nada do tipo. Eu ainda tenho uma relação forte com a equipe e o pessoal. Mesmo com a minha decisão, eu mantive os relacionamentos. Não quero vê-los sofrendo".
"Agora, eles têm uma decisão pela frente sobre o futuro. Eu não vejo isso como uma vitória ou derrota pessoal. É apenas a natureza do esporte. Essa chance sempre existe. O esporte muda muito e a possibilidade dessas coisas acontecerem sempre existem".
"Eu espero que eles achem uma solução, uma boa, continuando a ser um rival para todos nós".
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