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Norris lidera com 408 pontos, 12 a mais que Verstappen e 16 à frente de Piastri; se chegar no pódio, Lando confirma o título deste ano na

Neste domingo, no GP de Abu Dhabi, a Fórmula 1 decide o campeão de 2025, com três candidatos ao título deste ano: o tetracampeão Max Verstappen, holandês da Red Bull, e a dupla da McLaren, composta pelo inglês Lando Norris, que lidera a temporada antes da 'grande final', e o australiano Oscar Piastri

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Mas o que a história da categoria nos diz sobre decisões de campeonato com pelo menos três postulantes à taça? O Motorsport.com fez uma recapitulação das vezes em que isso e te mostra absolutamente tudo logo abaixo:

GP da Itália de 1950, Monza - Farina obtém vitória decisiva em casa

Situação do campeonato antes da decisão do título
1. Juan Manuel Fangio, Alfa Romeo, 26pts
2. Luigi Fagioli, Alfa Romeo, 24pts
3. Giuseppe Farina, Alfa Romeo, 22pts

Classificação final
1. Giuseppe Farina, Alfa Romeo, 30pts
2. Juan Manuel Fangio, Alfa Romeo, 27pts
3. Luigi Fagioli, Alfa Romeo, 24pts

Alfa Romeo team: Juan Manuel Fangio, Giuseppe Farina, Felice Bonetto and Emmanuel de Graffenried

Equipe Alfa Romeo: Juan Manuel Fangio, Giuseppe Farina, Felice Bonetto e Emmanuel de Graffenried

Foto de: Motorsport Images

A temporada inaugural do campeonato mundial foi marcada pela incomparável Alfetta, que venceu todas as corridas (exceto as 500 milhas de Indianápolis) e deu à Alfa Romeo um 1-2-3 no primeiro GP, em Silverstone.

Portanto, tudo estava em jogo entre os pilotos da Alfa, com uma ressalva importante: apenas os quatro melhores resultados da temporada de sete rodadas seriam levados em consideração.

Enquanto o italiano Giuseppe Farina e o argentino Juan Manuel Fangio dividiam as vitórias até então, com três resultados que marcavam pontos cada um, o italiano Luigi Fagioli havia terminado em segundo lugar em quatro ocasiões e, portanto, precisava vencer com a volta mais rápida para ter chance.

Fangio fez a pole position, com Farina em terceiro e Fagioli em quinto, mas Farina assumiu a liderança na primeira volta e só foi desafiado pelo italiano Alberto Ascari, da Ferrari, cujo motor superaqueceu, levando-o a abandonar a corrida.

Um lugar no pódio teria sido suficiente para que Fangio vencesse o campeonato, e ele estava em segundo quando se retirou devido a problemas na caixa de câmbio, dando o título a Farina. Fagioli, por sua vez, terminou em terceiro e não marcou pontos devido à regra mencionada acima.

GP da Espanha de 1951, Pedralbes - Fangio afasta a ameaça da Ferrari

Situação do campeonato antes da decisão do título
1. Juan Manuel Fangio, Alfa Romeo, 27pts
2. Alberto Ascari, Ferrari, 25pts
3. José Froilán González, Ferrari, 21 pts

Classificação final
1. Juan Manuel Fangio, Alfa Romeo, 31pts
2. Alberto Ascari, Ferrari, 25pts
3. José Froilán González, Ferrari, 24pts

Juan Manuel Fangio, Alfa Romeo 159

Juan Manuel Fangio, Alfa Romeo 159

Foto de: Motorsport Images

A Ferrari se tornou uma verdadeira adversária das Alfettas em 1951, com Ascari e o argentino José Froilán González, enquanto Farina, da Alfa, foi 'tirado' da corrida por falhas técnicas em Silverstone e Nurburgring.

A regra dos "quatro melhores resultados" ainda estava em vigor, o que significava que González precisava da vitória, da volta mais rápida e de uma não pontuação de Fangio para vencer o campeonato, enquanto a 'candidatura' de Ascari ao título exigia que ele terminasse pelo menos em segundo lugar.

Mas Fangio já tinha os melhores resultados de todos até então, então ele precisava de um segundo lugar para melhorar sua contagem em um ponto ou de uma vitória para se colocar fora de alcance.

Foi exatamente isso que ele fez na simples pista de Pedralbes, localizada em Barcelona, com 6,3 km de extensão e seis curvas. Fangio foi batido na pole por Ascari por 1s68, mas a Ferrari teve problemas com os pneus e o argentino da Alfa o ultrapassou na quarta volta, liderando até a bandeira quadriculada e conquistando seu primeiro título mundial.

GP dos Estados Unidos de 1959, Sebring - Brabham é campeão mesmo depois de ele ficar sem combustível

Situação do campeonato antes da decisão do título
1. Jack Brabham, Cooper, 31pts
2. Stirling Moss, Cooper/BRM, 25,5 pts
3. Tony Brooks, Vanwall, 23 pts

Classificação final
1. Jack Brabham, Cooper, 31pts
2. Tony Brooks, Vanwall, 27pts
3. Stirling Moss, Cooper/BRM, 25,5pts

Jack Brabham pushes his Cooper-Climax to 1959 F1 Championship Title on the final lap

Jack Brabham empurra seu Cooper-Climax para o título do campeonato de F1 de 1959 na última volta

Foto de: Hazel PR

Não havia nenhum campeão mundial no grid em 1959, depois que Fangio e o britânico Mike Hawthorn se aposentaram. A temporada do australiano Jack Brabham começou de forma ideal, com quatro pódios, incluindo duas vitórias, o que significava que, na metade da campanha de nove etapas (incluindo a Indy 500), o piloto da Cooper estava com 27 pontos, com o britânico Tony Brooks, da Vanwall, com 14 e todos os outros com nove ou menos.

Um problema de embreagem tirou Brabham do GP da Alemanha em AVUS e, em seguida, ele bateu na corrida de Monsanto em Portugal, abrindo a disputa pelo campeonato.

Os cinco melhores resultados de cada piloto contavam para a classificação, o que significava que o britânico Stirling Moss perderia um ponto se pontuasse, enquanto qualquer resultado pior que um pódio seria inútil para Brabham.

Moss precisava de pelo menos um segundo lugar para ter uma chance de título, enquanto Brooks precisava de uma vitória.

Moss fez a pole em Sebring, três segundos mais rápido que o segundo colocado, Brabham, na pista de 8,4 km da Flórida. 

Stirling liderava Brabham por 10 segundos após cinco voltas, mas problemas na caixa de câmbio o tiraram da corrida e da disputa pelo título.

Jack continuou a dominar a corrida, mas ficou sem combustível na última volta. Isso não foi suficiente para comprometer seu campeonato, já que o neozelandês Bruce McLaren e o francês Maurice Trintignant estavam três minutos à frente de Tony, que precisava vencer; Brabham empurrou seu carro (foto acima) para a quarta posição e triunfou na temporada.

GP do México de 1964, México - Abandono de Clark dá o título a Surtees

Situação do campeonato antes da decisão do título
1. Graham Hill, BRM, 39pts
2. John Surtees, Ferrari, 34pts
3. Jim Clark, Lótus, 30pts

Classificação final
1. John Surtees, Ferrari, 40pts
2. Graham Hill, BRM, 39pts
3. Jim Clark, Lótus, 32pts

Champion John Surtees, Ferrari

Campeão John Surtees, Ferrari

Foto de: Motorsport Images

Se você achava que o GP do Brasil de 2008 foi o único em que o título mudou de mãos no finalzinho da final, você está errado.

O britânico Graham Hill tinha sido o piloto mais consistente na temporada 1964, mas apenas os seis melhores resultados contavam, portanto, ele não iria melhorar sua contagem de pontos a menos que terminasse no pódio novamente no México.

Seu compatriota John Surtees era seu concorrente mais próximo, precisando de pelo menos um segundo lugar para passar o rival, enquanto o escocês Jim Clark precisava vencer e Surtees não poderia ser melhor do que terceiro.

Clark tinha sido o piloto mais forte naquela temporada, conquistando quatro das nove pole positions até então e vencendo todas as corridas das quais não se retirou - apenas três, já que a fragilidade de sua Lótus lhe custou caro em todas as outras etapas.

Jim foi o mais rápido novamente, por quase um segundo, no Autódromo Hermanos Rodriguez, onde liderou à frente do norte-americano Dan Gurney e do companheiro de equipe de Surtees, o italiano Lorenzo Bandini, no grid. Surtees e Hill eram quarto e sexto, respectivamente. Ambos perderam ainda mais terreno na largada, já que o piloto da BRM estava reajustando os óculos de proteção quando a bandeirada começou.

A situação era ideal para Clark. Ele liderava, com Hill em 10º e Surtees em 13º. Os ingleses lutaram para chegar ao terceiro e quinto lugares, respectivamente, na volta 18 - esse resultado teria dado o título a Hill por um ponto. Mas, na volta 31, ele e Bandini colidiram no hairpin, o que danificou os tubos de escapamento da BRM. Hill ficou fora das 10 primeiras posições e nunca mais se recuperou.

O título parecia estar destinado a Clark. Mas faltando cerca de oito voltas para o final, a Lótus sofreu um vazamento de óleo. Clark perdeu a liderança para Gurney na penúltima volta, o que devolveu o título a Hill, que se retirou na última volta.

Mas a disputa ainda não havia terminado. Depois de herdar o segundo lugar, Lorenzo acenou para o companheiro de equipe Surtees, dando a ele e à Ferrari o título mundial.

GP dos Estados Unidos de 1974, Watkins Glen - Fittipaldi prevalece

Situação do campeonato antes da decisão do título
1. Emerson Fittipaldi, McLaren, 52pts
2. Clay Regazzoni, Ferrari, 52pts
3. Jody Scheckter, Tyrrell, 45pts

Classificação final
1. Emerson Fittipaldi, McLaren, 55pts
2. Clay Regazzoni, Ferrari, 52pts
3. Jody Scheckter, Tyrrell, 45 pts

Emerson Fittipaldi, McLaren, Clay Regazzoni, Ferrari, John Watson, Brabham

Emerson Fittipaldi, McLaren, Clay Regazzoni, Ferrari, John Watson, Brabham

Foto de: Motorsport Images

A temporada 1974 foi muito turbulenta. Portanto, era provável que houvesse um duelo entre o brasileiro Emerson Fittipaldi e o suíço Clay Regazzoni, que estavam empatados em pontos - a menos que ambos terminassem fora dos cinco primeiros e o sul-africano Jody Scheckter, completando sua primeira campanha completa na F1, vencesse.

Todos eles terminaram fora dos cinco primeiros no grid em Watkins Glen, com Scheckter, Fittipaldi e Regazzoni em sexto, oitavo e nono, respectivamente. Carlos Reutemann, argentino da Brabham, conquistou a pole com 0s017 de vantagem sobre James Hunt, inglês da Hesketh, que fez sua primeira largada na primeira fila.

Reutemann liderou a corrida do início ao fim, tirando Jody da disputa pelo título - o sul-africano se retirou da quarta posição devido a um problema mecânico.

Portanto, o que importava era quem terminaria na frente entre Emerson e Clay, mas o suíço caiu na classificação ao reclamar da dirigibilidade de sua Ferrari, terminando em um modesto 11º lugar. O piloto do Brasil ficou com a quarta posição e seu segundo título.

1981, GP do Caesars Palace - Piquet coroado 

Situação do campeonato antes da decisão do título
1. Carlos Reutemann, Williams, 49pts
2. Nelson Piquet, Brabham, 48pts
3. Jacques Laffite, Ligier, 43 pts

Classificação final
1. Nelson Piquet, Brabham, 50pts
2. Carlos Reutemann, Williams, 49pts
3. Alan Jones, Williams, 46pts
4. Jacques Laffite, Ligier, 44pts

Nelson Piquet, Brabham

Nelson Piquet, Brabham

Foto de: Sutton Images

1981 foi outra temporada muito disputada, com cinco pilotos separados por 12 pontos na decisão do título, mas apenas três tinham chances matemáticas de ganhar o título. O final da temporada foi realizado na pouco amada pista do Caesars Palace, em Las Vegas. Reutemann conquistou a pole position apesar de ter colidido de forma espetacular com o rival pelo título, Nelson Piquet, nos qualis, e o brasileiro ficou em quarto lugar no grid, apesar de dores no pescoço na pista anti-horária.

O francês Jacques Laffite reclamou de problemas no motor e ficou em 12º lugar. Ele precisava de pelo menos o segundo lugar para ter a chance de ultrapassar Reutemann e, de forma notável, lutou para chegar a essa posição na 32ª volta, quando o francês Alain Prost trocou de pneus, mas a borracha Michelin do piloto de Jacques também acabou sofrendo com as condições escaldantes e ele caiu na classificação.

Mais importante ainda, Reutemann caiu para quinto na primeira volta, depois perdeu mais duas posições e ficou em sétimo, logo à frente de Piquet. O argentino estava com problemas na caixa de câmbio e foi ultrapassado por Nelson na 17ª volta, com o brasileiro executando uma manobra limpa e crucial ao título.

Os abandonos do canadense Gilles Villeneuve e do ítalo-americano Mario Andretti ajudaram a dupla que disputava o título a voltar a subir na classificação, mas Reutemann estava com muita dificuldade depois de perder a quarta marcha. Um Piquet exausto terminou em quinto lugar, apenas dois segundos à frente de Laffite e do inglês John Watson. Isso fez a diferença na luta pelo título.

GP da África do Sul de 1983, Kyalami - Piquet é bi após problemas dos rivais

Situação do campeonato antes da decisão do título
1. Alain Prost, Renault, 57pts
2. Nelson Piquet, Brabham, 55pts
3. René Arnoux, Ferrari, 49pts

Classificação final
1. Nelson Piquet, Brabham, 59pts
2. Alain Prost, Renault, 57pts
3. René Arnoux, Ferrari, 49pts

Nelson Piquet, Brabham BT52B BMW, punches the air at the finish

Nelson Piquet, Brabham BT52B BMW, dá um soco no ar na chegada

Foto de: Motorsport Images

A Ferrari teve o melhor ritmo em volta rápida em 1983, com os franceses René Arnoux e Patrick Tambay conseguindo quatro poles cada, mas a Scuderia teve dificuldades para obter resultados consistentes o suficiente, embora o time de Maranello tenha conquistado o título de construtores e Arnoux tenha se recuperado de uma primeira metade ruim da temporada para se tornar um azarão para o título, com três vitórias e dois segundos lugares em seis GPs.

René ainda precisava de outra vitória em Kyalami, já que seu compatriota Prost liderava a classificação com a Renault, com dois pontos de vantagem sobre Piquet, da Brabham.

Apesar de a Ferrari tê-lo dispensado para 1984, Tambay deu tudo de si e fez a pole à frente das duas Brabhams, com Piquet à frente do companheiro italiano Riccardo Patrese. Arnoux e Prost largaram em quarto e quinto no grid, o que deu a Piquet a vantagem para o título.

Ainda mais quando o brasileiro assumiu a liderança na largada e se distanciou imediatamente. Arnoux saiu da oitava posição logo na volta 10, pois seu motor superaqueceu. Na volta 28, Piquet liderava o companheiro de equipe Patrese por 28 segundos, com o austríaco Niki Lauda, da McLaren, seguindo o italiano. Prost estava em quarto, com seis segundos a mais de atraso.

Alain Prost, Renault RE40 V6

Alain Prost, Renault RE40 V6

Foto de: Motorsport Images

A vantagem de Piquet era tanta que ele podia se dar ao luxo de trocar os pneus e voltar à liderança. No final, isso pouco importou. Prost se retirou na 36ª volta com problemas no turbo, o que significava que tudo o que Piquet precisava fazer era terminar em quarto lugar e marcar três pontos. Ele chegou ao final e ficou no terceiro lugar do pódio.

GP da Austrália de 1986, Adelaide - Prost campeão após abandono de Mansell

Situação do campeonato antes da decisão do título
1. Nigel Mansell, Williams, 70pts
2. Alain Prost, McLaren, 64pts
3. Nelson Piquet, Williams, 63pts

Classificação final
1. Alain Prost, McLaren, 72pts
2. Nigel Mansell, Williams, 70 pts
3. Nelson Piquet, Williams, 69pts

Podium: race winner Alain Prost, McLaren TAG Porsche, second place Nelson Piquet, Williams Honda, third place Stefan Johansson, Ferrari

Pódio: vencedor da corrida Alain Prost, McLaren TAG Porsche, segundo lugar Nelson Piquet, Williams Honda, terceiro lugar Stefan Johansson, Ferrari

Foto de: Motorsport Images

Pela primeira vez desde a década de 1950, dois companheiros de equipe chegaram ao final da temporada com chances de título. Companheiros de equipe, mas, acima de tudo, rivais, com crescente tensão entre Piquet e o inglês Nigel Mansell.

Líder anterior do campeonato, o brasileiro Ayrton Senna havia saído da disputa devido à falta de confiabilidade de sua Lótus, e Mansell estava em uma posição privilegiada para conquistar o título. No entanto, apenas os 11 melhores resultados de um competidor contavam para o campeonato; tanto Prost quanto Piquet podiam chegar a 72 pontos com uma vitória e, nesse caso, Mansell precisava terminar em segundo lugar para eliminá-los, devido às regras de desempate.

Mansell e Piquet fizeram um 1-2 na classificação, com Senna e Prost na segunda fila do grid, mas o companheiro de equipe do francês, Keke Rosberg, inesperadamente assumiu a liderança. O finlandês desapareceu na distância, com sua vantagem ultrapassando 30 segundos na metade da corrida.

Enquanto isso, Prost ultrapassou os dois carros da Williams enquanto Mansell tentava gerenciar seu equipamento e Piquet rodava. Isso significava que Prost estava em posição de conquistar o título; na situação atual, se Rosberg deixasse seu companheiro de equipe passar, o francês da McLaren terminaria a temporada com 72 pontos - o mesmo número de pontos de Mansell, mas vencendo no desempate, pois tinha mais segundos lugares.

No entanto, Prost bateu na Benetton de Gerhard Berger ao ultrapassar o austríaco e precisou de pneus novos na 32ª volta. A Goodyear havia recomendado anteriormente uma estratégia de uma parada, mas depois de inspecionar a borracha da McLaren, avisou a todos que toda a corrida poderia ser realizada com o mesmo conjunto de pneus.

Na volta 63 de 82, Keke liderava seus rivais por 22 segundos, com Prost pressionando Mansell pelo terceiro lugar. Foi quando o pneu traseiro direito do finlandês se rompeu. Mas a Williams não teve tempo de avisar seus pilotos, e o pneu de Nigel explodiu na volta seguinte. Ele abandonou e correu o risco de perder o título se Piquet ou Prost vencessem.

Nigel Mansell, Williams FW11

Nigel Mansell, Williams FW11

Foto de: Sutton Images

A Williams jogou pelo seguro e chamou Piquet para colocar pneus novos; o brasileiro não conseguiu recuperar o tempo perdido, apesar de seu ritmo, o que significou que Alain venceu a corrida e o campeonato mundial.

GP do Brasil de 2007, Interlagos - Raikkonen sai de trás

Situação do campeonato antes da decisão do título
1. Lewis Hamilton, McLaren, 107pts
2. Fernando Alonso, McLaren, 103pts
3. Kimi Raikkonen, Ferrari, 100 pts

Classificação final
1. Kimi Raikkonen, Ferrari, 110pts
2. Lewis Hamilton, McLaren, 109pts
3. Fernando Alonso, McLaren, 109pts

Kimi Raikkonen, Ferrari celebrates on the podium

Kimi Raikkonen, Ferrari, comemora no pódio

Foto de: Sutton Images

O ano de 2007 marcou outra rivalidade entre as equipes, com o estreante inglês Lewis Hamilton e o espanhol bicampeão mundial Fernando Alonso disputando o título pela McLaren.

A primeira temporada de Hamilton foi excepcional, e o britânico de 22 anos era o grande favorito ao título depois de vencer o GP do Japão na pista molhada, enquanto Alonso sofreu um acidente. Lewis então liderava por 12 pontos, com o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, 17 tentos atrás.

No entanto, a McLaren não conseguiu colocar Hamilton no box cedo o suficiente em uma pista que estava secando em Xangai, e ele ficou preso na caixa de brita na entrada do pitlane depois que seus pneus se desgastaram, o que deu início a uma fascinante decisão do título.

Companheiro de Raikkonen, o brasileiro Felipe Massa fez a pole em sua pista de casa em Interlagos, à frente de Hamilton, Raikkonen e Alonso no grid.

Hamilton foi ultrapassado por seus dois rivais na primeira volta, travando o pneu ao tentar lutar contra Fernando e caindo para oitavo. Algumas voltas depois, o jovem inglês teve um problema com a caixa de câmbio e ficou em 18º.

Lewis Hamilton, McLaren MP4-22 Mercedes with a lock up

Lewis Hamilton, McLaren MP4-22 Mercedes com um travamento

Foto de: Rainer W. Schlegelmilch / Motorsport Images

Naquele momento, Alonso estava com 109 pontos, Raikkonen com 108 e Hamilton com 107. Hamilton se recuperou rumo à sétima posição e Kimi recebeu a liderança de Massa na segunda rodada de pit stops, dando-lhe os dois pontos extras de que precisava para conquistar o título com a Ferrari.

Após a corrida, os carros da Williams e da BMW foram investigados por causa da temperatura do combustível, pois não era permitido que o combustível estivesse mais de 10°C mais frio do que a temperatura ambiente. Se eles tivessem sido desclassificados, Hamilton teria marcado mais três pontos e o título voltaria para ele.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) isentou esses carros de irregularidades, pois consideraram que não tinham os dados necessários para comprovar a temperatura real do combustível. A McLaren recorreu, sem sucesso, da decisão.

GP de Abu Dhabi de 2010, Yas Marina - Vettel triunfa enquanto Alonso e Webber caem em 'armadilhas'

Situação do campeonato antes da decisão do título
1. Fernando Alonso, Ferrari, 246pts
2. Mark Webber, Red Bull, 238pts
3. Sebastian Vettel, Red Bull, 231pts
4. Lewis Hamilton, McLaren, 222pts

Classificação final
1. Sebastian Vettel, Red Bull, 256pts
2. Fernando Alonso, Ferrari, 252pts
3. Mark Webber, Red Bull, 242pts
4. Lewis Hamilton, McLaren, 240pts

Sebastian Vettel, Red Bull Racing RB6

Sebastian Vettel, Red Bull Racing RB6

Foto de: Andrew Ferraro / Motorsport Images

Pela única vez na história da F1, quatro pilotos estavam na disputa pelo título no final da temporada, pois dividiram todas as vitórias da quinta rodada em diante. Hamilton precisava vencer com a McLaren, o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, precisava pelo menos do segundo lugar e seu companheiro australiano Mark Webber precisava terminar entre os cinco primeiros para ter a chance de passar Alonso.

Vettel conquistou uma pole position decisiva, superando Hamilton por 0s031, com Alonso em terceiro e Webber em quinto.

Naquele momento, Alonso estava pronto para conquistar o título com 261 pontos, à frente de Vettel (256), Webber (248) e Hamilton (240). Alonso foi ultrapassado pela McLaren do inglês Jenson Button na primeira volta, mas ainda tinha o suficiente para ser coroado, pois estava praticamente com 258 pontos.

O principal momento da corrida foi a parada de Webber logo na 11ª volta, pois ele teve dificuldades com o composto de pneu supermacio. Ele era a principal ameaça de Alonso para o título, então a Ferrari decidiu protegê-lo e chamou Alonso. O espanhol voltou em 12º, à frente de Webber, mas atrás do russo Vitaly Petrov, da Renault, que havia feito seu pit stop obrigatório sob safety car na primeira volta.

Vitaly Petrov, Renault R30

Vitaly Petrov, Renault R30

Foto de: Motorsport Images

Na última corrida pré-DRS, Alonso nunca conseguiu ultrapassar o novato Petrov. Ele terminou em sétimo, logo à frente de Webber, enquanto Vettel assumiu a liderança do campeonato pela primeira vez em sua carreira - no melhor momento.

AO VIVO: Veja DEBATE sobre a final de 2025 após o GP, com Ricardo Molina

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