Renault apresenta protesto contra Racing Point
Equipe francesa alega que time de Lance Stroll e Sergio Pérez está contra regulamentos ao não usar design totalmente criado por eles
A Renault apresentou um protesto formal contra os dois carros da Racing Point, após o GP da Estíria de F1 neste domingo.
Isso ocorre em meio à preocupação da Renault em relação a uma possível violação da rival, da proibição sobre as semelhanças entre o Racing Point RP20 e o modelo da Mercedes em 2019, o W11.
O protesto da Renault acusa a Racing Point de infringir o artigo que obriga as equipes de terem os direitos intelectuais de uma lista de peças e do que se for feita a utilização destas partes a terceiros, que não podem ser de uma outra equipe.
Sabia-se que a Renault já estava considerando esse protesto há algum tempo, mas optou por não fazer na primeira corrida do Red Bull Ring no fim de semana passado.
A Racing Point apresentou uma exibição impressionante neste domingo, quando Sergio Pérez e Lance Stroll terminaram em sexto e sétimo, respectivamente, batendo Daniel Ricciardo, da Renault, em oitavo.
Mas a Renault apresentou um protesto oficial contra os dois carros da Racing Point, confirmado pelos organizadores em um boletim na noite deste domingo.
O relatório dos comissários confirmou que houve um "protesto apresentado pela Renault DP World F1 Team, alegando violação dos artigos 2.1, 3.2, apêndice 6, parágrafos 1, 2 (a) e 2 (c) da FIA Formula One Sporting.
Os artigos citados no Apêndice 6 dos regulamentos esportivos dizem: "Sobre as peças listadas a serem usadas em seus carros na Fórmula 1, somente usará as peças listadas que são projetadas por ele".
“A obrigação de projetar e usar as peças listadas não impedirá que um concorrente terceirize o design e/ou fabricação a terceiros (incluindo um associado desse concorrente), desde que esse terceiro não seja um concorrente ou uma parte que projeta direta ou indiretamente as peças listadas para qualquer concorrente.”
A FIA aceitou a ação da Renault e pediu o projeto detalhado dos dutos de ar dos freios da Mercedes de 2019 para determinar se a cópia da Racing Point está dentro da legalidade ou se há uso de propriedade intelectual. Uma audiência ainda será marcada.
O chefe da McLaren, Andreas Seidl, costuma se referir ao carro da Racing Point como "Mercedes do ano passado", mas disse na Áustria na semana passada que "não havia motivos" para apresentar um protesto.
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