"Verdadeiro prazer", diz Alonso sobre reencontro com Honda na Aston Martin a partir da F1 2026
"Após a experiência com a McLaren e também na Indy, agora temos a oportunidade de trabalhar juntos novamente. Para mim, é um verdadeiro prazer", afirmou ele
Bicampeão mundial da Fórmula 1, o espanhol Fernando Alonso renovou com a Aston Martin em um contrato plurianual que deve fazer com que ele se reencontre com a Honda na categoria máxima do automobilismo, já que a fabricante japonesa será parceira de motores do time inglês de 2026 em diante.
A notícia abalou as estruturas da elite global do esporte a motor, tendo em vista que o asturiano teve uma malfadada 'parceria' com a montadora nipônica quando corria pela McLaren entre 2015 e 2017, quando o pacote formado pela equipe britânica de Woking e a marca de Sakura não era competitivo.
Fernando Alonso, McLaren MCL32 Honda, estaciona com problemas no motor
Foto de: Dom Romney / Motorsport Images
Na época, Alonso chegou a chamar a unidade de potência japonesa de "motor de GP2" justamente na etapa de Suzuka, o que repercutiu pessimamente na cúpula da fabricante do país -- outros comentários depreciativos de Fernando se seguiram, embora o caso do GP do Japão de 2015 seja o mais marcante.
"Não deu certo na McLaren", admitiu Fernando nesta quinta-feira após a confirmação de seu 'fico' na Aston Martin -- o piloto também era especulado na Red Bull e na Mercedes. Mas ele destacou: "Parte da decisão de ficar na Aston se deve ao fato de eles estarem com a Honda até 2026. Isso foi muito, muito importante para mim. A Honda é definitivamente um fabricante que tem muito sucesso na F1 e no mundo do automobilismo, sempre foi uma empresa que eu respeitei".
"Não funcionou nos anos em que eles chegaram [de volta] ao esporte [em 2015], mas logo depois eles corrigiram todos os problemas e atualmente estão dominando o esporte", ponderou, fazendo referência à atual parceria entre Honda e Red Bull, que vem rendendo diferentes títulos na categoria desde 2021.
"Acho que eles terão uma linha de base para 2026 que já é muito forte, mas também têm a capacidade de construir algo muito bom em Sakura. Depois da experiência com a McLaren-Honda e também com a IndyCar, agora temos a oportunidade de trabalhar juntos novamente. Para mim, isso é um verdadeiro prazer", completou Alonso, lembrando da sua experiência com motorização Honda nas 500 Milhas de Indianápolis de 2017.
Nos bastidores, a tese prevalecente dá conta de um projeto competitivo por parte da Honda para a Aston inclusive por causa da parceira de combustíveis da escuderia de Silverstone, a Aramco, que já está bem ativa junto à montadora nos preparativos para 2026.
"Obviamente, com os combustíveis sustentáveis que teremos em 2026, é algo que eu adoraria experimentar. Temos um grande parceiro na Aramco, então vejo uma situação em que todos saem ganhando", explicou o veterano espanhol de 42 anos -- ele terá 45 no final de 2026.
"Em 2026, com certeza estaremos 'entrando no desconhecido' em termos de regulamentos, mas se eu tiver que escolher algo, meu sentimento é por nosso projeto e nossa unidade de potência", seguiu o bicampeão, que conquistou seus títulos da F1 nas temporadas 2005 e 2006 pela Renault.
"Em primeiro lugar, porque acho que eles (Honda) estão dominando o esporte, têm um motor muito, muito forte na Red Bull e na AlphaTauri (RB). E, em segundo lugar, porque com os novos combustíveis e os novos regulamentos, eles terão todas as ferramentas disponíveis para ter sucesso", finalizou Alonso.
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