Após chilique, Alonso descarta abandonar a McLaren
No GP do Japão, piloto espanhol chegou a comparar o motor Honda a um propulsor da GP2
O espanhol Fernando Alonso tem sido alvo de especulação desde o chilique no rádio com os membros da McLaren durante o GP do Japão. Havia rumores que o piloto estaria disposto a romper com os ingleses e encerrar a sua carreira na Fórmula 1.
No entanto, em Sochi, palco do GP da Rússia, o bicampeão mundial procurou colocar um fim à especulação ao afirmar que irá cumprir o seu contrato com a McLaren.
“Claro que sim”, disse Alonso, ao ser questionado se iria seguir na McLaren no próximo ano. “E 2017, sim...”
Durante a etapa de Suzuka, o piloto espanhol fez uma série de reclamações via rádio que foram liberadas pela transmissão oficial da prova.
Alonso chegou a comparar a unidade de potência da Honda a um motor da GP2 e afirmou que a performance do carro na reta era “vexatória” para ele.
No entanto, Alonso afirmou que as suas falas foram em razão da frustração que sentia na corrida e não era uma forma de mandar uma mensagem política ao membros da Honda, que corria em casa.
“Claro que estamos lidando com um momento difícil e o que você fala no rádio deveria se manter privado, porque você está conversando com a sua equipe.”
“Quando você está em um carro, e você tenta dar o melhor de si e ao mesmo tempo você continua perdendo posições na reta, até mesmo antes do ponto de frenagem, é claro que sai algumas frustrações pelo rádio.”
“Mas fico contente que isso tenha sido mostrado apenas em Suzuka. Porque se vocês escutassem em outras corridas, outras mensagens de rádio minhas ou do Jenson, vocês ficariam ainda mais surpresos.”
Alonso declarou que as mensagens de rádio não possuem nenhuma importância se comparadas as conversas que teve com os chefes da Honda na quarta-feira que antecedeu o GP do Japão.
“Aquela conversa foi a mais importante daquela semana. Foi muito mais clara do que no domingo (dia da prova).”
“O domingo foi frustrante por causa da competição, mas sabemos que estamos para trás e onde estão os problemas. O mais importante é avançar e ser positivo para o próximo ano.”
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