F1: Aston Martin é avaliada em R$ 18 bilhões em venda de ações
Com isso, equipe valorizou 23% em relação à última contagem, há mais de um ano
A equipe de Fórmula 1 da Aston Martin foi avaliada em 3,2 bilhões de reais, ou mais de R$ 17,924 bilhões, em uma venda de participação minoritária na escuderia britânica. A avaliação é motivada por um investimento substancial no time de Silverstone e por alguns anos de crescimento do campeonato mundial.
Lawrence Stroll, pai do piloto Lance Stroll, originalmente fez um investimento de 117 milhões de dólares quando adquiriu a equipe Force India em 2018 por meio de um consórcio liderado pelo bilionário, resgatando a equipe em dificuldades da administração e salvando 405 empregos. Na época, foi prometido um investimento substancial, e Stroll certamente manteve sua palavra, já que 2026 parece ser um dos anos mais empolgantes até agora para a equipe.
Com o renomado projetista Adrian Newey a bordo e uma infraestrutura de última geração, incluindo um novo túnel de vento em operação, a equipe está de olho nos novos regulamentos para um retorno.
Na quarta-feira, uma carta de intenção vinculativa "foi assinada com um comprador" depois que a Lagonda Global Holdings Plc confirmou que "concordou em vender sua participação minoritária" no valor de 146 milhões de dólares, ou mais de R$ 817 milhões. Isso fez o negócio ser avaliado em 3,2 bilhões de dólares.

Lance Stroll, Aston Martin Racing, Fernando Alonso, Aston Martin Racing
Foto de: Steven Tee / LAT Images via Getty Images
O comprador da participação ainda não foi confirmado, mas a equipe está satisfeita com sua avaliação, acrescentando que a avaliação "ressalta a demanda dos investidores para comprar o esporte, cuja popularidade disparou devido ao Drive to Survive da Netflix".
Na última venda de participação da Aston Martin, em março do ano passado, com as empresas HPS Investment Partners e Accel Partners, a empresa foi avaliada em até 2,6 bilhões de dólares, de acordo com a Sky News, o que significa que, em pouco mais de um ano, seu valor aumentou em aproximadamente 23%.
Isso se deve, em grande parte, não apenas ao investimento de Stroll na equipe, pela entrada da Honda na equipe a partir do próximo ano e por uma fábrica mais completa, mas também pelo crescimento da F1.
A categoria cresceu substancialmente no mercado americano, com o país ostentando 52 milhões de fãs da F1, um aumento de 10% em relação a 2024. O número de espectadores nos EUA também disparou, com a ESPN registrando o dobro de espectadores em comparação com 2018.
Como era de se imaginar, o Drive to Survive melhorou os dados demográficos da F1 para patrocinadores e emissoras, com a idade média de um espectador dos EUA entre 32 e 35 anos. Com a confiança recém-descoberta no valor desses espectadores, o patrocínio e o marketing, especialmente das empresas americanas, estão crescendo.
Refletindo esse sucesso, a receita da F1 aumentou pelo quarto ano consecutivo, com 3,65 bilhões de dólares, ou R$ 20,445 bilhões em 2024.
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