F1: FIA retorna Alonso à sétima posição do GP dos Estados Unidos

No final, recurso contra o protesto da Haas acabou sendo vitorioso

Fernando Alonso, Alpine A522

Após um segundo protesto na quinta-feira no México, a Alpine saiu vitoriosa, com Fernando Alonso retomando a sétima posição do GP dos Estados Unidos de Fórmula 1, graças à novas evidências que surgiram sobre o protesto feito pela Haas em Austin.

A Haas apresentou um protesto contra o carro de Alonso após a corrida em Austin no domingo, alegando que o veículo não era seguro devido a um retrovisor direito solto e ausente, em seguida, após danos sofridos no acidente com Lance Stroll.

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Os comissários concordaram com a avaliação da Haas e deram a Alonso uma penalidade de 30 segundos após a corrida, derrubando-o do sétimo para o 15º lugar.

A Alpine rapidamente emitiu um protesto, com Alonso dizendo na quinta-feira no México que criaria um “enorme problema” para a F1 se considerasse os carros danificados inseguros que forçariam “50, 60, 70%” dos carros a abandonarem.

O protesto da Alpine alegou que Alonso não havia sido informado pelo controle de corrida de que seu carro estava danificado e também argumentou que a Haas havia apresentado seu protesto 24 minutos após o prazo.

Surgiu na audiência que a Haas foi informada pelo presidente dos comissários via controle de corrida que tinha uma hora para apresentar o protesto após a corrida.

Inicialmente, a FIA decidiu que o protesto da Alpine era inadmissível, devido ao fato do regulamento não permitir um protesto. Isso fez com que a Alpine entrasse com um pedido de revisão, citando evidências novas e significativas, sendo esta o fato de que "não apenas às 20h53 do dia da corrida que a equipe foi notificada que o protesto original foi protocolado 24 horas após o prazo usual de 30 minutos".

A Alpine também argumentou que somente na audiência no domingo a noite em Austin que a equipe descobriu que a Haas havia sido notificada pela direção de prova, criando uma nova evidência.

Com este protesto sendo admitido, outra audiência aconteceu na noite de quinta no México, onde foi descoberto que a Haas poderia ter protocolado o protesto de forma escrita dentro da janela de 30 minutos, não sendo impossível cumprir o regulamento.

Com isso, o protesto inicial da Haas foi considerado inadmissível, tornando-o nulo e retornando Alonso à sétima posição. Em um comunicado, a Alpine "agradeceu os comissários da FIA por atingirem uma conclusão positiva no caso do carro #14".

Como parte da decisão, os comissários disseram que ficaram preocupados com o fato de Alonso ter podido seguir na pista sem um espelho, e "recomendam fortemente que sejam criados procedimentos de monitoramento".

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