F1 - Red Bull: Batalha entre Verstappen e Pérez não pode dar espaço para a paranoia

Chefe do time austríaco acredita ainda que a transparência seja algo fundamental neste momento

Sergio Perez, Red Bull Racing

Com o RB19 provando ser o carro dominante no começo da temporada 2023 da Fórmula 1, Max Verstappen e Sergio Pérez parecem ser os únicos candidatos reais ao título neste momento E, segundo Christian Horner, os pilotos da Red Bull têm liberdade para disputar entre si, e diz que o segredo para gerenciar essa briga interna é não dar espaço à paranoia.

Rivalidades internas já se mostraram difíceis de se lidarem no passado, por aumentar a tensão dentro da equipe. Horner está bem ciente dos perigos em um cenário desses, mas acha que, desde que a Red Bull faça de tudo para dar o mesmo tratamento aos pilotos, ele não deve ter problemas.

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"É um problema de luxo", disse Horner quando questionado pelo Motorsport.com. "Primeiro, qualquer chefe de equipe aqui adoraria ter esse problema, e é algo que já vimos antes. O ponto-chave é garantir que a paranoia não tenha espaço, tratando ambos com igualdade".

"Você faz de tudo para dar igual condições iguais aos dois em todos os finais de semana. Mesmo nas reuniões intercalamos quem fala primeiro. Mas é corrida, é a F1 e, ocasionalmente teremos algumas coisas como um SC e o pit stop. Não dá pra controlar todos os aspectos por há variáveis".

"Acho que desde que os pilotos sintam que têm a mesma oportunidade, tudo recai sobre o circuito. É onde você quer ver as coisas sendo decididas, não pela confiabilidade".

O 'pitaco' de Wolff

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes-AMG, in the Team Principals Press Conference

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes-AMG, in the Team Principals Press Conference

Photo by: Motorsport Images

Do grid atual, Toto Wolff tem uma boa experiência nesse assunto, após a tensa temporada de 2016 entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Ele está ciente do quão difícil uma situação do tipo pode ser, e acredita que o segredo seja a transparência.

"Da minha experiência, sei que Christian e a equipe têm um trabalho difícil pela frente, porque os dois pilotos sempre buscarão, ao mesmo tempo, um tratamento igual e uma vantagem sobre o outro. No nosso caso, foi importante manter clareza e transparência, tendo discussões antes da corrida no domingo, determinando limites".

"No final, ambos os pilotos, mesmo com Nico e Lewis, respeitavam a visão da equipe e reconheciam a disputa, existindo uma disputa entre eles. Então, olhando agora para o passado, há algumas coisas que eu teria feito diferente em 2016".

"Mas acertar esse balanço entre aceitar que os dois vão lutar pelo campeonato, sendo de uma mesma garagem, tendo que respeitar o fato deles serem parte de algo maior, é importante. Mas isso não é fácil, porque eles são competitivos".

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