F1 - "Sem Vettel, Aston Martin não estaria onde está este ano", diz Horner
De acordo com chefe da Red Bull, deve ser frustrante para alemão ver como Aston Martin está se saindo agora, mas acredita que sem o trabalho anterior isso não teria sido possível
Sebastian Vettel viveu seus melhores anos na Fórmula 1 com a Red Bull, mas deixou a estrutura austríaca para assinar pela Ferrari, onde conquistou dois vices. Após a passagem por Maranello, o alemão embarcou em um projeto muito ambicioso, que agora está valendo a pena.
A Aston Martin desembarcou na categoria principal do automobilismo na temporada de 2021 nas mãos de Lawrence Stroll, um bilionário canadense e pai do piloto Lance Stroll. Desde o primeiro dia, foi deixado claro quais eram seus objetivos, que eram nada menos que lutar contra os melhores, e estabelecer a meta de alcançá-los em 2022 com a chegada do novo regulamento.
No entanto, eles começaram com o pé errado e isso os obrigou a realizar uma mudança radical de conceito com a qual passaram a ser um pouco mais competitivos no final desse mesmo percurso, mas naquela época, Vettel já havia anunciado sua aposentadoria definitiva e a equipe já havia confirmado Fernando Alonso.
Nesta linha progressiva, mesmo superando as expectativas, a Aston Martin deu mais um grande passo em 2023, soma seis pódios em oito corridas e é a terceira na classificação dos construtores.
Por conta disso, Christian Horner, que foi chefe de Vettel em seus tempos mais áureos com a Red Bull, reconheceu que certamente é "frustrante" para o alemão ver o desempenho do AMR23: "Deve ser frustrante para Seb ver o que está acontecendo com a Aston Martin este ano.”
No entanto, o chefe britânico acredita que sem o trabalho do piloto alemão, a equipe não estaria onde está agora: "Não foi fácil para ele estar lá. Mas a verdade é que sem Seb, a Aston Martin não estaria onde está hoje. Ele contribuiu para o sucesso".
"E agora ele vai aproveitar o tempo com sua família", acrescentou ao Sport Bild.
Apesar de terem se separado há quase uma década, Vettel e Horner ainda mantêm uma relação próxima e não é para menos, já que ambos viveram juntos os primeiros anos do sucesso da Red Bull, que deu ao alemão os quatro títulos mundiais, que o coloca atrás apenas de Michael Schumacher, Lewis Hamilton, Juan Manuel Fangio e Alain Prost.
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