F-E: Di Grassi diz que vitória em Puebla torna saída da Audi "frustrante"

Brasileiro venceu em dobradinha da montadora alemã após desqualificação de Pascal Wehrlein da Porsche

Lucas Di Grassi, Audi Sport ABT Schaeffler, Audi e-tron FE07, leadsRene Rast, Audi Sport ABT Schaeffler, Audi e-tron FE07, Antonio Felix da Costa, DS Techeetah, DS E-Tense FE21

Com a desclassificação de Pascal Wehrlein, Lucas di Grassi e René Rast garantiram uma dobradinha na primeira prova de Puebla, dando ao brasileiro sua primeira vitória na Fórmula E em mais de dois anos. E di Grassi disse que a vitória da Audi mostra sua frustração com a saída da montadora da categoria no fim da atual temporada.

O campeão da temporada 2016-17 herdou a vitória segundos após a bandeira quadriculada, quando Pascal Wehrlein foi desqualificado após a direção de prova notar que a Porsche não havia especificado os pneus de seus pilotos para a corrida.

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Di Grassi largou em oitavo e subiu o grid até a segunda posição, terminando a frente de René Rast. Essa foi a primeira vitória da Audi com o e-tron FE07, o primeiro trem de força desenvolvido apenas pela montadora, com as versões anteriores sendo realizados em parceria técnica com a Schaeffler.

Além da Audi, a BMW sairá da F-E no fim da temporada, e di Grassi reconheceu que o potencial de um promissor trem de força que não serã desenvolvido o deixa "muito frustrado".

Perguntado pelo Motorsport.com se a vitória no México, a primeira desde Berlim de 2019, deixava um sabor amargo, disse: "Para ser muito honesto, é muito frustrante ver a Audi saindo nesta temporada".

"Se a Audi saísse na próxima temporada, a oitava, eu compreenderia, porque é o mesmo trem de força. Trabalhamos tanto nas temporadas cinco e seis para desenvolver um trem de força novo. Esse é o primeiro totalmente desenvolvido pela Audi".

"Trabalhamos duros, nos esforçamos e desenvolvemos um carro vencedor. Para a Audi sair, considerando que o próximo ano será o mesmo trem de força, e teríamos novamente um trem vencedor, é muito frustrante".

Enquanto a Virgin, equipe cliente da Audi, continuará usando o trem de força na temporada 2021-22, a última da era do Gen2, o modelo não terá atualizações da montadora.

Di Grassi acrescentou que o momento da saída da Audi, durante um período de estabilidade das regras, também atrapalha sua posição, tendo que negociar uma vaga para seguir no campeonato sendo que vários pilotos já possuem contratos que vão até o fim da era atual.

"Isso me coloca em uma situação difícil. É um ano de transição. Tenho boas ofertas para a próxima geração, mas a maior parte das boas equipes já estão com os pilotos garantidos para o próximo ano".

"Então é realmente uma infelicidade, mas meu futuro está na Fórmula E. Não faz sentido ir para outro lugar.

Sobre a mesma pergunta, o chefe da Audi, Allan McNish, disse ao Motorsport.com: "Saímos como equipe, mas o carro não. Mas, ao mesmo tempo, temos que garantir que tenhamos esses dias com mais frequência".

"Se fizermos isso, talvez seja mais doce do que amargo".

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