Falta de documento quase impediu retorno de Alonso
De acordo com interpretação inicial do regulamento, certificação da federação espanhola seria necessária para liberação de Alonso; no final, piloto recebeu sinal verde apenas com o exame médico da FIA
A falta de um certificado médico da federação de automobilismo da Espanha confirmando que Fernando Alonso está totalmente apto causou a longa demora para ele ser liberado para correr o GP da China de Fórmula 1.
Alonso teve de esperar mais de sete horas na quinta-feira para a FIA confirmar a aprovação provisória para ele retornar ao cockpit depois do acidente que sofreu no GP da Austrália. O espanhol ainda tem de enfrentar mais um exame médico após a primeira sessão de treinos livres na sexta-feira.
O atraso na decisão, que foi feita às 18h da China, levou a especulações de que um problema tinha surgido de última hora.
E verificou-se que a chave para o assunto era uma "certificação" da federação da Espanha confirmando que ele estava apto.
Exigência da FIA
Uma cláusula no Código Internacional Esportivo da FIA sobre exames médicos para os pilotos que sofreram ferimentos diz: "no caso de incapacidade por um período de 10 dias ou mais, esse controle acontece na primeira competição em que o piloto deseja competir, depois de ele obter a certificação de sua recuperação e confirmação da sua reintegração de sua federação nacional"
Em teoria, depois de ter falhado o GP do Bahrein, Alonso precisava de um certificado das autoridades espanholas antes do exame médico da FIA no circuito, algo que antes era entendido que ele não precisaria.
No entanto, uma questão que surgiu era se Alonso poderia ou não ser considerado incapacitado por 10 dias, com a sua lesão apenas vindo à tona após o GP da Austrália.
E embora fosse possível para Alonso ter conseguido um documento da ASN na quinta-feira, no fim do dia a pressão aumentou com a necessidade de a FIA divulgar uma lista oficial de entrada.
À luz da incerteza sobre esta cláusula, e com o fato de que os médicos da FIA ficaram satisfeitos de que ele esteva "provisoriamente" pronto para correr, os comissários consideraram que Alonso seria realmente isento da necessidade de um certificado da federação espanhola.
Se eles não tivessem considerado a isenção, Alonso não teria sido autorizado a competir.
Em vez disso, Alonso só precisou cumprir outra cláusula, que significa que um piloto pode competir se ele é examinado por uma frente médica da FIA no evento.
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