F1 - Newey dá detalhes de saída da Red Bull: "Difícil era ficar"

Engenheiro admitiu que foi fácil escolher ficar na F1 e que gosta da rotina acelerada

Adrian Newey, Chief Technology Officer, Red Bull Racing

A Red Bull começou 2024 com algum barulho de pano de fundo e com as coisas instáveis. A posição de Christian Horner como chefe da equipe de Fórmula 1 chegou a ficar ameaçada e vários membros anunciaram que estavam deixando a garagem taurina.

Um dos maiores nomes que deixou o 'estábulo' foi Adrian Newey. O britânico era um dos veteranos no time austríaco e anunciou sua saída durante o GP de Miami. Em entrevista ao Auto Motor und Sport, o engenheiro detalhou o motivo pelo qual deixou o projeto.

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"Se você tivesse dito, há 12 meses, que eu deixaria a Red Bull para começar em outro lugar, basicamente do zero, eu teria dito que você era louco", começou o designer.

"Mas, por vários motivos, senti que, se ficasse, não ficaria comigo mesmo. Portanto, a primeira decisão difícil foi ficar com a Red Bull ou ficar comigo mesmo. Então cheguei a essa conclusão [de sair]".

Seu novo empregador foi anunciado alguns meses depois: Aston Martin. Newey foi rapidamente vinculado à formação baseada em Silverstone, mas Ferrari, Williams e Alpine também estavam, segundo informações, tentando obter seus serviços. Até mesmo uma aposentadoria foi cogitada.

"Comecei a conversar com minha esposa Mandy sobre várias coisas. É claro que estou na posição privilegiada de não precisar mais trabalhar por dinheiro, então eu poderia estar deitado em uma praia em algum lugar, mas também poderia estar trabalhando na [competição de vela] America's Cup ou com um fabricante de automóveis em carros de rua", explica Newey.

"Mas eu também poderia continuar nas corridas. Se eu fizesse isso, não saberia por que não ficaria na Fórmula 1, supondo que as pessoas me quisessem".

Como dito, não havia falta de interesse. Naquela época, a escolha de permanecer na F1 foi fácil para Newey.

"Eu queria ser um designer no automobilismo desde os 10 anos de idade. Tive toda a sorte de conseguir fazer isso e só não gostei disso por alguns dias. No geral, gostei de cada dia de trabalho", disse o engenheiro.

"Você fica acordado cerca de 16 horas por dia e depois passa entre oito e 10 horas trabalhando. Quando você está acordado, está trabalhando durante grande parte do dia. Então, tenho toda a sorte do mundo de poder fazer algo de que gosto".

"Assim, também cheguei à conclusão de que queria continuar trabalhando e que ficaria entediado se não fizesse nada. E se eu fosse continuar trabalhando, por que não fazê-lo na profissão que eu sempre quis e sempre gostei?"

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Gijs Leuvenink
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