F1 - Hill: "É possível que a velocidade instintiva e inconsciente tenha começado a deixar Lewis" Hamilton

"George [Russell, companheiro do heptacampeão na Mercedes] é super rápido, está se divertindo. Não sei se Lewis reconheceu que não pode igualar isso", disse

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG

Ex-piloto britânico da Fórmula 1 e campeão mundial da temporada 1996 da categoria máxima do automobilismo pela Williams, superando o alemão Michael Schumacher, da Ferrari, Damon Hill comentou sobre o momento atual de seu compatriota Lewis Hamilton, da Mercedes.

Atualmente comentarista da elite global do esporte a motor na Sky Sports F1, Hill também falou sobre o duelo interno de Hamilton com seu companheiro George Russell. Tudo isso no podcast F1 Nation.

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“Somos competitivos e políticos. Você deve estar ciente das forças ou impérios em ascensão. George tem que trabalhar muito para se tornar um ativo valioso da equipe, o que ele está fazendo. Ele tem que fazer o trabalho duro. Lewis não precisa provar mais nada", ponderou Damon.

“Eles sabem o que têm com Lewis, eles sabem que, com meia chance, ele estará de volta à sua melhor forma e pode fazer corridas extraordinárias. Eles sabem que George também pode fazer isso, mas ele ainda precisa provar.”

“Lewis é muito bom e pode estar pensando: ‘Vou deixar você fazer o trabalho duro, George, porque é cansativo’. Como presidente da GPDA (Associação de Pilotos de GPs da F1), George tem uma grande carga de trabalho, e a estratégia de Lewis é remover as próprias distrações e deixar isso para o tempo de inatividade. Mesmo com Valtteri Bottas, Lewis adotou uma abordagem descontraída no início das temporadas", seguiu.

"Ele deixa as coisas acontecerem e, eventualmente, quando vê uma oportunidade, ele pisa no acelerador e desaparece na frente. Foi assim com Niki Lauda e Alain Prost. Quando o piloto mais velho e experiente se depara com a velocidade de um jovem recém-chegado, ele pode ficar deprimido ou dedicar sua energia para garantir que o resultado da corrida seja o que importa”, afirmou.

“Eles podem desistir um pouco na qualificação. Com quase 30 anos, eles não podem mais dar aquelas voltas transcendentais. Me lembro, por exemplo, de ter testado uma moto aos 20 anos. Eu voei ao redor da pista.”

“Conforme você envelhece, talvez tenha sofrido quedas, seu cérebro diz: ‘Preciso ser mais cauteloso’. George é super rápido e está se divertindo no início de sua carreira. Não sei se Lewis reconheceu que não pode igualar isso, mas tenho certeza de que ele o fará, eventualmente. É possível que a velocidade instintiva e inconsciente tenha começado a deixar Lewis”, completou o ex-piloto Damon Hill.

Galvão Bueno tem projeto para voltar a narrar F1; saiba mais no vídeo:

 

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